Talvez o último jogo da carreira não tenha sido o imaginado, mas Juninho Paulista não pode se queixar de falta de emoção. Aos 37 anos, Osvaldo Giroldo Júnior se despediu do futebol na noite dessa quarta-feira justamente com a camisa do seu primeiro clube: o Ituano. Depois de ajudar a equipe a permanecer na elite do Campeonato Paulista, ele, que fez um dos gols na vitória por 3 a 2 sobre a Portuguesa, mostrou-se realizado e com o dever cumprido.
- Estou muito feliz. É como se tivesse conquistado um tÃtulo. A responsabilidade era grande e consegui ajudar o Ituano. Tive essa oportunidade de continuar jogando futebol e planejava uma posição melhor no campeonato, mas, pelo menos, não fui rebaixado - disse.
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Juninho relembrou os melhores e piores momentos de sua respeitada carreira. Com passagens por São Paulo, Vasco, Flamengo, Palmeiras, Middlesbrough-ING e seleção brasileira, ele afirma que fez grandes amigos, passou por decepções e se arrepende de apenas uma situação: a transferência para o Celtic-ESC.
Que sentimento ficou após o fim da carreira?
Só ficou coisa boa. Tive mais felicidade do que tristeza. Joguei em grandes equipes, fui muito feliz profissionalmente. O futebol me proporcionou momentos inesquecÃveis.
Você se arrepende de alguma coisa?
Fui muito contestado quando saà do São Paulo, pois fui jogar em uma equipe considerada pequena na Europa (Middlesbrough). Mas não posso dizer que me arrependi. Fui muito feliz na Inglaterra e considerado um dos melhores brasileiros no paÃs. Acho que a única situação que poderia ter evitado foi a saÃda do próprio Middlesbrough, em 2004. TÃnhamos o objetivo de jogar a Copa da Uefa, mas o treinador (Steve McClaren) disse que eu não estava em seus planos e acabei me transferindo para o Celtic. Não tenho nada contra o time escocês, mas acho que jogaria mais na Inglaterra. O técnico acabou saindo para comandar a seleção inglesa. Arrependo-me de ter saÃdo.
Você tem uma relação muito forte com o Middlesbrough. Pretende voltar ao paÃs para trabalhar lá?
O vÃnculo é muito bacana. Na semana passada, recebi até um convite para ser comentarista em um jornal no perÃodo da Copa do Mundo. Tenho um carinho grande pelo Middlesbrough e não posso perder isso. Mesmo assim, não penso em me mudar para lá.
O que faria outra vez?
A minha grande escolha foi ter voltado ao Brasil, quando troquei o Atlético de Madri pelo Vasco. Tive muitas alegrias em São Januário, ganhando tÃtulos importantes. Minha carreira deu um salto legal.
Sua carreira foi marcada também em outras grandes equipes brasileiras. Alguma está mais presente no seu coração?
É difÃcil dizer. O São Paulo é muito querido. Profissionalmente, tive sucesso lá e no Vasco. Mas fui muito bem recebido justamente nos rivais desses clubes, que foram Palmeiras e Flamengo. Isso também me marcou bastante.
Você deve ter conquistado grandes amigos no futebol. Destaca alguém?
Fiz muitos. Desde a época do São Paulo, mantenho contato com aquela turma. Tem Caio, Zetti, DenÃlson. Alemão e muitos outros. O pessoal do Vasco também sempre está comigo. A amizade é uma coisa que não tem preço. Quando é verdadeira, ela fica.
A contusão antes da Copa do Mundo de 1998 foi a grande decepção na sua carreira?
Estava em meu melhor momento e acabei sofrendo muito com isso. Acho que eles poderiam ter me convocado, pois ainda tinha um mês de preparação e já me sentia bem. Não entendi o corte e fiquei magoado. Mas depois veio a consagração, quando fui campeão mundial em 2002. A vida é assim.
O que fará no futuro? Será dirigente, empresário ou vai deixar o futebol?
Tenho contrato com o Ituano por cinco anos, renováveis por mais cinco. Quero estruturar o clube. Sozinho é difÃcil, mas temos o apoio de algumas empresas. O Ituano não tem um centro de treinamento e está como na época em que iniciei minha carreira. Agora, meu objetivo é mudar essa situação.
- Estou muito feliz. É como se tivesse conquistado um tÃtulo. A responsabilidade era grande e consegui ajudar o Ituano. Tive essa oportunidade de continuar jogando futebol e planejava uma posição melhor no campeonato, mas, pelo menos, não fui rebaixado - disse.
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Juninho relembrou os melhores e piores momentos de sua respeitada carreira. Com passagens por São Paulo, Vasco, Flamengo, Palmeiras, Middlesbrough-ING e seleção brasileira, ele afirma que fez grandes amigos, passou por decepções e se arrepende de apenas uma situação: a transferência para o Celtic-ESC.
Que sentimento ficou após o fim da carreira?
Só ficou coisa boa. Tive mais felicidade do que tristeza. Joguei em grandes equipes, fui muito feliz profissionalmente. O futebol me proporcionou momentos inesquecÃveis.
Você se arrepende de alguma coisa?
Fui muito contestado quando saà do São Paulo, pois fui jogar em uma equipe considerada pequena na Europa (Middlesbrough). Mas não posso dizer que me arrependi. Fui muito feliz na Inglaterra e considerado um dos melhores brasileiros no paÃs. Acho que a única situação que poderia ter evitado foi a saÃda do próprio Middlesbrough, em 2004. TÃnhamos o objetivo de jogar a Copa da Uefa, mas o treinador (Steve McClaren) disse que eu não estava em seus planos e acabei me transferindo para o Celtic. Não tenho nada contra o time escocês, mas acho que jogaria mais na Inglaterra. O técnico acabou saindo para comandar a seleção inglesa. Arrependo-me de ter saÃdo.
Você tem uma relação muito forte com o Middlesbrough. Pretende voltar ao paÃs para trabalhar lá?
O vÃnculo é muito bacana. Na semana passada, recebi até um convite para ser comentarista em um jornal no perÃodo da Copa do Mundo. Tenho um carinho grande pelo Middlesbrough e não posso perder isso. Mesmo assim, não penso em me mudar para lá.
O que faria outra vez?
A minha grande escolha foi ter voltado ao Brasil, quando troquei o Atlético de Madri pelo Vasco. Tive muitas alegrias em São Januário, ganhando tÃtulos importantes. Minha carreira deu um salto legal.
Sua carreira foi marcada também em outras grandes equipes brasileiras. Alguma está mais presente no seu coração?
É difÃcil dizer. O São Paulo é muito querido. Profissionalmente, tive sucesso lá e no Vasco. Mas fui muito bem recebido justamente nos rivais desses clubes, que foram Palmeiras e Flamengo. Isso também me marcou bastante.
Você deve ter conquistado grandes amigos no futebol. Destaca alguém?
Fiz muitos. Desde a época do São Paulo, mantenho contato com aquela turma. Tem Caio, Zetti, DenÃlson. Alemão e muitos outros. O pessoal do Vasco também sempre está comigo. A amizade é uma coisa que não tem preço. Quando é verdadeira, ela fica.
A contusão antes da Copa do Mundo de 1998 foi a grande decepção na sua carreira?
Estava em meu melhor momento e acabei sofrendo muito com isso. Acho que eles poderiam ter me convocado, pois ainda tinha um mês de preparação e já me sentia bem. Não entendi o corte e fiquei magoado. Mas depois veio a consagração, quando fui campeão mundial em 2002. A vida é assim.
O que fará no futuro? Será dirigente, empresário ou vai deixar o futebol?
Tenho contrato com o Ituano por cinco anos, renováveis por mais cinco. Quero estruturar o clube. Sozinho é difÃcil, mas temos o apoio de algumas empresas. O Ituano não tem um centro de treinamento e está como na época em que iniciei minha carreira. Agora, meu objetivo é mudar essa situação.
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