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Inquieto com a reserva, Val Baiano espera dançar o Rebolation contra o São Paulo

Atacante, que deve entrar no segundo tempo no jogo desta quarta-feira, pode deixar Monterrey se não tiver mais oportunidades como titular

Há pouco mais de um mês no Monterrey, Val Baiano foi titular justamente na derrota da equipe mexicana para o São Paulo, em fevereiro, pelo início da fase de grupos da Libertadores. Sofreu uma torção no tornozelo e precisou de tempo para se recuperar. Perdeu espaço e hoje torce para ser escalado pelo técnico Victor Vucetich para o novo duelo no Estádio Tecnologico, nesta quarta-feira, às 21h50. Incomodado com a reserva, o atacante deseja "bailar" logo, e que seja diante do Tricolor.



- Fiz um gol no outro dia e dancei. Agora o pessoal só pede que eu baile. Foi assim no último treino, quando marquei dois. Mas disse para eles que só vou dançar no campo. Quem sabe contra o São Paulo não sai o Rebolation? Aqui a música também faz sucesso. Agora vou ter que mandar o Robert ensinar o Armero a dançar, que coisa horrorosa foi aquela - divertiu-se Val Baiano, citando a música do grupo Parangolé e brincando com o lateral do Palmeiras, que se empolgou no clássico contra o Santos ao fazer a coreografia.
Sergio Santana é hoje o dono da camisa 9 que Val Baiano almeja vestir. Inquieto, o jogador, que se destacou na boa campanha do Barueri no Brasileiro de 2009, não consegue aceitar passivamente a reserva. Com contrato até o fim deste ano, ele tem uma cláusula no acerto que permite a liberação no meio do ano se houver uma oferta interessante, e revela que gostaria de atuar no futebol paulista ou carioca. Por causa do tempo no banco, o atacante não sabe se vai ficar no Monterrey. Por outro lado, aprendeu a gostar da cidade e da torcida.



- As condições de vida no México são boas. A torcida apoia, a cidade é ótima para morar, tem tudo, espero realmente dar certo aqui. Mas não estou muito contente com a reserva. Ficar fora do Brasil e não jogar é duro. No meio do ano termina uma parte do campeonato local, e se continuar desse jeito vou procurar meu espaço no Brasil. Quando estava na reserva do Pedrão aceitava (no Barueri) e respeitava por causa do desempenho dele. Mas ficar no banco para um cara que não faz gol é complicado - ressaltou o brasileiro, referindo-se a Santana.



Sempre relacionado para as partidas, Val conta que o treinador gosta de brasileiros e deve colocá-lo no segundo tempo contra o São Paulo. O jogador avisa: o Tricolor vai encontrar um Monterrey bem mais forte do que o que foi derrotado por 2 a 0 no Morumbi.



- O time é outro, difícil de ser batido, toca bem a bola e com rapidez. O estádio estará lotado, o que embala. O São Paulo pode até vencer, mas vai sofrer para isso - assegurou.



Pimenta, portunhol e funk próprio

A adaptação ao estilo de vida mexicano tem sido rápida para o goleador, ainda mais perto da esposa Débora. Mas algumas coisas são difíceis de assimilar, confessou Val Baiano. A rotina de treinos, por exemplo, pegou o atacante de surpresa. Os atletas trabalham no dia das partidas e também no dia seguinte. Após enfrentar o São Paulo, o elenco do Monterrey terá que treinar na quinta pela manhã.



Outras duas barreiras iniciais para o brasileiro foram a comida e o idioma. No caso da alimentação, Val contou que os jogadores do Monterrey bem que tentaram assustá-lo com pimenta, ingrediente indispensável na culinária mexicana. No caso da comunicação, o atleta disse que entende o espanhol, mas vê mais dificuldades dos mexicanos na compreensão do português.



- Não aprendi a falar espanhol, mas é só falar devagar que dá tudo certo. Entendo mais o que eles falam do que eles me entendem (risos). E bem que os jogadores tentaram colocar pimenta na minha comida, mas não me pegaram, afinal, sou baiano, né? - sorriu.



Quando estava no Barueri e precisou substituir Pedrão, que foi vendido, Val Baiano foi tão bem que até ganhou um funk em sua homenagem, feito pelo apresentador do Globo Esporte, Tiago Leifert. Com saudades da brincadeira, o atacante falou que vai cobrar cachê do autor da música.



- O Tiago ganha fama falando sobre mim na música, quero meus direitos - brincou o brasileiro.


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