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São paulo e Palmeiras: reencontro no campo após desentendimentos e acordo tribunal

São Paulo e Palmeiras voltam a se enfrentar nesta segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Morumbis, fechando a quarta rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo acontece quase dois meses após o último Choque-Rei, marcado por polêmicas de arbitragem, ofensas nos corredores do estádio, veto à entrevista coletiva do treinador palmeirense e até mesmo controverso acordo no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD).

O árbitro Matheus Candançan, com decisões polêmicas, foi um dos protagonistas do Choque-Rei válido pelo Campeonato Paulista. O juiz marcou um pênalti a favor do Palmeiras após rever no VAR o lance em que Rafael atinge a cabeça de Murilo ao tentar socar a bola. Posteriormente, ele também reviu jogada em que Piquerez atingiu Luciano dentro da área e preferiu manter a decisão de campo. Os são-paulinos ainda reclamaram pela não expulsão de Richard Ríos após dura entrada em Pablo Maia.

Após o empate em 1 a 1, a alta cúpula são-paulina, furiosa, fez questão de se manifestar publicamente contra a equipe de arbitragem liderada por Matheus Candançan. O presidente Julio Casares também estendeu suas críticas ao técnico do Palmeiras: “Chega de o Abel apitar jogo no Paulistão”, disse o dirigente.

Longe das câmeras, os nervos estavam ainda mais à flor da pele. Após o clássico, dirigentes e jogadores do São Paulo reclamaram com a equipe de arbitragem nos corredores que dão acesso aos vestiários do Morumbis - a súmula fala em xingamentos. O diretor de futebol do Tricolor, Carlos Belmonte, chegou a protagonizar um ato xenófobo ao chamar o técnico Abel Ferreira de “português de m...”.

A ira por parte dos são-paulinos foi tamanha que o clube acabou vetando o uso de sua sala de imprensa para o técnico Abel Ferreira conceder entrevista coletiva após o empate alegando reciprocidade, já que, de acordo com o Tricolor, o Palmeiras tem deixado a desejar na estrutura oferecida para o Tricolor quando o Choque-Rei é disputado no Allianz Parque.

Dias depois, o treinador palmeirense se pronunciou sobre o caso, sem citar o nome de Belmonte, e repudiou os atos de discriminação. O Palmeiras, por sua vez, respondeu à ofensa de Carlos Belmonte a Abel Ferreira defendendo o treinador português e não descartou levar o caso à Justiça. A presidente do clube, Leila Pereira, se mostrou bastante incomodada com a postura da alta cúpula são-paulina, com quem tinha uma ótima relação, que começou a azedar após a contratação do lateral esquerdo Caio Paulista.

Na última semana, São Paulo e Palmeiras se reuniram com a Federação Paulista de Futebol e a polícia para definir detalhes do clássico. Ficou garantido no encontro que Abel Ferreira poderá usar a sala de imprensa do Morumbis. As reivindicações do Tricolor também deverão ser acatadas nos futuros Choques-Reis que acontecerão no Allianz Parque.


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