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Técnico diz que sequência ruim do São Paulo é apenas "circunstancial"

O técnico Fernando Diniz mantém a confiança no São Paulo no Campeonato Brasileiro. Mesmo com a derrota de hoje para os reservas do Santos, por 1 a 0, no Morumbi, o comandante do Tricolor afirmou que a sequência de dois tropeços na competição é 'circunstancial' e que a equipe segue unida em busca de seu objetivo na temporada.



"É muito circunstancial. Não temos que fazer julgamentos por conta de dois jogos. A partida de quarta-feira não tem nada a ver com essa de hoje. Hoje foi um jogo diferente. Era um jogo difícil porque o Santos veio com a prerrogativa de jogar sem pressão nenhuma, jogando só por uma bola - que foi o que aconteceu. Ficou totalmente atrás, o que favorece muito quem defende com jogadores descansados", afirmou Diniz em entrevista coletiva ao ser questionado sobre uma possível relação com o tropeço diante do Red Bull Bragantino, na rodada passada.


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Mesmo tendo estacionado nos 56 pontos e visto a diferença para o Internacional cair para três pontos, o São Paulo segue firme em sua jornada no Brasileirão. Ainda sobre a partida com o Santos, Diniz afirmou ter gostado da produção ofensiva de seu time no segundo tempo, mas lamentou que o aproveitamento nas finalizações tenha sido baixo.

"No segundo tempo já tínhamos identificado, melhoramos a intensidade, mas tomamos o gol com um minuto. Fomos mais agressivos, criamos oportunidades, mas não conseguimos converter. O jogo de quarta-feira foi uma coisa e o jogo de hoje foi outra coisa. Jogamos bem melhor do que quando jogamos contra o Grêmio (semifinal da Copa do Brasil) aqui. Precisamos jogar melhor", completou o comandante.

No próximo domingo, o São Paulo visita o Athletico-PR, na Arena da Baixada, pela 30ª rodada do Campeonato Brasilero. O Tricolor perdeu os dois últimos jogos, foi eliminado da Copa do Brasil para o Grêmio e se vê em um momento crítico na temporada, embora se mantenha na liderança isolada na tabela de classificação.

Veja outros pontos abordados por Diniz em entrevista coletiva:

Sobre a transição na gestão do clube

"Tudo está relacionado a tudo, mas sempre esteve. A transição está sendo bem feita, de uma maneira amistosa e não está tendo qualquer problema nessa questão. Está todo mundo integrado, ajudando, fazendo o que podem, conhecendo o ambiente e sendo positivos com o nosso ambiente".

As consequências da ausência de Luciano
"O Luciano tem muita criatividade e tem se tornado um dos nossos diferenciais. O nível de confiança dele é muito alto e, tudo isso somado, faz muita falta. Os jogadores que entraram são bons jogadores. Eu estou contente com o elenco. Nós criamos, mas não soubemos criar as chances em gol. É bom contarmos com ele, mas tivemos partidas com ele em campo e tivemos dificuldades também. Não podemos achar que o Luciano fez uma falta exagerada em detrimento dos jogadores que atuaram porque todo mundo tem seu valor".

Time abalado após a Copa do Brasil?
"Sair da semifinal da Copa do Brasil foi, de fato, um episódio negativo. Temos que aprender com aquele episódio e estamos aprendendo. Não posso te falar de uma relação direta porque são dois jogos apenas. O jogo de quarta-feira foi um jogo diferente, muito abaixo de outros que já fizemos. O jogo de hoje atuamos mais próximos daquilo que sabemos jogar. Faltou talvez um perfeccionismo maior na hora de finalizar e virar o jogo"

Como encarar as críticas
"Trabalhar voltado para dentro. É o que a gente faz. Quando vieram os elogios e nós estávamos em um momento de alta também tínhamos de saber blindar. O que vem de fora tem que te alimentar de uma maneira positiva. Você precisa ter um filtro e, obviamente, trabalhar. Trabalhar com vontade e empenho de que vamos voltar a vencer. É o que o torcedor tanto deseja"

Estilo de jogo já bem visado?
"Isso não é prerrogativa do São Paulo. Quem está na frente é mais visado. Nós temos muita pressa de fazer análise. Em um período de dez ou quinze dias queremos questionar e ver se está tudo errado. Fizemos uma partida ruim contra o Grêmio aqui (Morumbi), no sentido de ser criativo. O Grêmio marcou bem e jogou em linha baixa. O Bragantino teve uma proposta quase que antagônica à do Grêmio e obteve sucesso. Cometemos erros em Bragança e hoje, no segundo tempo, jogamos dentro das nossas características. Tivemos chances, mas não convertemos. Temos que ter frieza para conseguir vencer os próximos jogos".

O lado emocional preocupa?
"Trabalho o lado emocional desde que eu comecei a ser treinador. Não consigo trabalhar separado. A parte anímica tem que estar sempre equilibrada. Não tem milagre a ser feito. É trabalhar na parte tática e técnica. Na questão das relações, estamos cada vez mais próximos e juntos em busca de nosso objetivo. É trabalhar muito para voltar a vencer".

As entradas de Tréllez e Carneiro
"As melhores chances caíram no pé ou da cabeça de quem não está acostumado. A vida é assim. O nosso melhor finalizador é o Brenner e não aconteceu de cair no pé dele. A entrada do Tréllez e do Carneiro aconteceram porque estávamos chegando bem, o Santos estava todo atrás e as jogadas iriam acontecer pelos lados. Dois jogadores com aquela estatura aumentariam nossa chance de fazer o gol. O pensamento foi esse".

Sobre a qualidade do elenco
"Falar do elenco uma hora dessa não é uma coisa muito justa. Sempre que tem uma derrota, essa pergunta volta. Quando ganha, ninguém toca no assunto. Queremos diminuir o valor do elenco, mas o elenco é bom. É o líder do campeonato. Se toda vez que perdemos um jogo, fomos questionar o elenco, não acho que seja justo. Gosto do elenco que eu tenho no São Paulo e já falei isso várias vezes. Essa pergunta nunca vem quando se ganha uma partida"



O papel de Muricy Ramalho
"O Muricy já fez no passado, está fazendo algo positivo e vai continuar fazendo. A presença dele só beneficia o São Paulo em todos os sentidos. É uma pessoa que tenho um carinho e admiração enorme. Temos conversado. Foi um grande acerto da nova diretoria. Foi um acerto gigante e estamos muito felizes com ele aqui. É um grande campeão, um grande caráter. A história que ele construiu é o grande caráter que ele tem. Todos sabem a grande pessoa que ele é".

Sobre Daniel Alves
"Erra porque tenta. Se colocar quantidade de acertos e erros do Daniel, é uma goleada tremenda (dos acertos). Em certos momentos, vamos errar. Ele tem a coragem e a confiança para fazer. Tem a minha confiança para tentar"

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