LONDRES - O futuro de Mano Menezes na seleção brasileira será decidido nos próximos dias por José Maria Marin. Mas não será na Suécia, onde a delegação do Brasil vai desembarcar no começo da noite de hoje (pelo horário local), que o veterano dirigente tomará uma decisão sobre a permanência do treinador.
Marin passou os últimos dias dizendo que, em sua volta ao País, vai analisar com calma o desempenho da equipe nos Jogos Olímpicos de Londres e conversar com o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, para só então dar um veredito. Mas é pouco provável que ele resolva demitir o técnico.
Quando Marin herdou de Ricardo Teixeira a presidência da entidade, em março, Mano Menezes vivia um momento de baixíssima popularidade, já que os resultados da seleção não satisfaziam ninguém. Logo surgiram as especulações de que o novo presidente não era um grande fã do gaúcho e só estava esperando pelo momento mais propício para tirá-lo do cargo. O tempo, no entanto, parece ter mudado o pensamento de Marin, se é que ele realmente tinha a intenção de demitir Mano.
Os amistosos que a seleção fez entre o fim de maio e o começo de junho foram fundamentais para que o treinador ganhasse prestígio com o cartola. Nem tanto pelos resultados, já que a equipe sofreu duas derrotas em quatro jogos (para o México e a Argentina), mas pelo bom futebol mostrado, especialmente na partida contra os argentinos. Além disso, Marin fez questão de dizer aos quatro ventos que Mano havia conseguido montar uma boa base para a seleção, formada por jogadores comprometidos em defender o time nacional.
É possível que a derrota na final dos Jogos Olímpicos tenha colocado Mano de novo na linha de tiro, mas o fato de a seleção ter vencido as cinco partidas que disputou antes da decisão, algumas delas com um futebol convincente, ameniza ao menos um pouco o clima de desastre que sempre se estabelece quando o Brasil perde um título no futebol. E isso deve ser suficiente para que o técnico continue onde está, ainda que com menos força do que ocorreria em caso de conquista do ouro.
Permanência. Embora seja um especialista em esconder as emoções, o treinador estava abatido porque contava com o ouro para ganhar mais sossego até a Copa do Mundo de 2014. Sim, é isso mesmo: não passa pela cabeça do gaúcho a possibilidade de não ser o comandante da seleção brasileira no Mundial do Brasil.
"A derrota em um jogo não deve influenciar muito para um lado, assim como uma vitória também não deve influenciar para o outro", disse o treinador. "Temos de analisar de cabeça fria, ver o que foi um avanço e ver o que não foi. O amadurecimento dos jogadores não pode ser quebrado por uma derrota, até porque ela pode ensinar muito os jogadores mais jovens.", disse.
Marin passou os últimos dias dizendo que, em sua volta ao País, vai analisar com calma o desempenho da equipe nos Jogos Olímpicos de Londres e conversar com o diretor de seleções da CBF, Andrés Sanchez, para só então dar um veredito. Mas é pouco provável que ele resolva demitir o técnico.
Quando Marin herdou de Ricardo Teixeira a presidência da entidade, em março, Mano Menezes vivia um momento de baixíssima popularidade, já que os resultados da seleção não satisfaziam ninguém. Logo surgiram as especulações de que o novo presidente não era um grande fã do gaúcho e só estava esperando pelo momento mais propício para tirá-lo do cargo. O tempo, no entanto, parece ter mudado o pensamento de Marin, se é que ele realmente tinha a intenção de demitir Mano.
Os amistosos que a seleção fez entre o fim de maio e o começo de junho foram fundamentais para que o treinador ganhasse prestígio com o cartola. Nem tanto pelos resultados, já que a equipe sofreu duas derrotas em quatro jogos (para o México e a Argentina), mas pelo bom futebol mostrado, especialmente na partida contra os argentinos. Além disso, Marin fez questão de dizer aos quatro ventos que Mano havia conseguido montar uma boa base para a seleção, formada por jogadores comprometidos em defender o time nacional.
É possível que a derrota na final dos Jogos Olímpicos tenha colocado Mano de novo na linha de tiro, mas o fato de a seleção ter vencido as cinco partidas que disputou antes da decisão, algumas delas com um futebol convincente, ameniza ao menos um pouco o clima de desastre que sempre se estabelece quando o Brasil perde um título no futebol. E isso deve ser suficiente para que o técnico continue onde está, ainda que com menos força do que ocorreria em caso de conquista do ouro.
Permanência. Embora seja um especialista em esconder as emoções, o treinador estava abatido porque contava com o ouro para ganhar mais sossego até a Copa do Mundo de 2014. Sim, é isso mesmo: não passa pela cabeça do gaúcho a possibilidade de não ser o comandante da seleção brasileira no Mundial do Brasil.
"A derrota em um jogo não deve influenciar muito para um lado, assim como uma vitória também não deve influenciar para o outro", disse o treinador. "Temos de analisar de cabeça fria, ver o que foi um avanço e ver o que não foi. O amadurecimento dos jogadores não pode ser quebrado por uma derrota, até porque ela pode ensinar muito os jogadores mais jovens.", disse.
VEJA TAMBÉM
- Zubeldía fica encantado com descoberta de Dorival
- Zubeldía é sincero e explica decisão de cortar James no São Paulo
- São Paulo pode trocar jogador com o Internacional