São Paulo - Um dos ídolos da torcida são-paulina, o zagueiro Miranda vive dias tranquilos no Atlético de Madrid, da Espanha. Após a conquista da Liga Europa, na última temporada, o xerifão projeta um ano ainda melhor. De opção, o defensor conquistou o seu lugar na equipe de Diego Simeone e, com isso, despertou o interesse de outros clubes europeus, como a Lazio e o Napoli, da Itália. No entanto, adaptado ao futebol espanhol e ao estilo de vida dos madrilenhos, o ex-camisa 5 tricolor descarta uma possível saída da cidade.
Em entrevista exclusiva ao MARCA BRASIL, Miranda contou sobre a sua vida lá fora e diferenciou a rivalidade entre as equipes de Madri e o clássico entre São Paulo e Corinthians. No bate-papo com a reportagem, Miranda não cravou o seu retorno. Porém, deixou claro que o Tricolor seria a sua primeira opção no eventual retorno ao futebol brasileiro.
MARCA BRASIL: Você completou um ano no futebol europeu. Como foi esse período, de adaptação?
Miranda: Foi muito bom. Na verdade, superou as minhas expectativas mesmo com os objetivos que eu tinha. Em apenas um ano, atravessei altos e baixos. Mas, dei a volta por cima. Foi gratificante, porque é um país em que predominam apenas o Barcelona e o Real Madrid. E, mesmo assim, o Atlético conseguiu conquistar um título europeu.
MB: Você já havia atuado na França. Sentiu alguma diferença no futebol espanhol?
M: Senti muita diferença. O futebol espanhol tem mais qualidade técnica. Além disso, o momento da minha chegada foi outro. Cheguei mais experiente, com mais qualidade e em um período bom da minha carreira. Já havia jogado na seleção brasileira e sido eleito quatro vezes o melhor defensor do Brasil. Já na França, quando fui jogar lá, era muito jovem e não tinha experiência. O Sochaux, na época, não tinha a mesma estrutura do Atlético.
MB: A rivalidade com o Real Madrid é a mesma do Tricolor com o Corinthians?
M: Acho que não. Claro, quando jogamos, temos vontade de ganhar. O jogo, em si, tem a mesma importância. Mas, as torcidas brasileiras cobram mais. É bem maior. No Brasil, não aceitam a possibilidade da derrota. E isso é diferente aqui.
MB: Você recebeu algumas sondagens de clubes italianos...
M: Sei do interesse mas, em momento algum, fui procurado pelo meu clube. O pessoal do Atlético não quis me negociar, porque disseram que eu seria importante na próxima temporada. Tenho o respaldo da diretoria, o carinho da torcida e dos jornalistas. Vou procurar fazer uma temporada ainda melhor, porque me disseram que a minha permanência seria essencial.
MB: Aos 27 anos, você já projeta um retorno ao futebol brasileiro? Ou ainda quer ficar mais algumas temporadas na Europa?
M: Quero ficar aqui por, pelo menos, mais cinco temporadas. Claro, nunca descarto uma volta, porque o futebol brasileiro está crescendo. E, no Brasil, tive as minhas grandes conquistas. Vamos ver, né? Por enquanto, pretendo permanecer por mais alguns anos.
MB: O São Paulo seria a sua primeira opção?
M: Com certeza. Por tudo que vivi no clube, as amizades que construí e a torcida que sempre me apoiou. Isso pesa bastante na decisão e seria muito importante. Não descarto outro clube, mas o São Paulo seria prioridade e a minha primeira opção.
Em entrevista exclusiva ao MARCA BRASIL, Miranda contou sobre a sua vida lá fora e diferenciou a rivalidade entre as equipes de Madri e o clássico entre São Paulo e Corinthians. No bate-papo com a reportagem, Miranda não cravou o seu retorno. Porém, deixou claro que o Tricolor seria a sua primeira opção no eventual retorno ao futebol brasileiro.
MARCA BRASIL: Você completou um ano no futebol europeu. Como foi esse período, de adaptação?
Miranda: Foi muito bom. Na verdade, superou as minhas expectativas mesmo com os objetivos que eu tinha. Em apenas um ano, atravessei altos e baixos. Mas, dei a volta por cima. Foi gratificante, porque é um país em que predominam apenas o Barcelona e o Real Madrid. E, mesmo assim, o Atlético conseguiu conquistar um título europeu.
MB: Você já havia atuado na França. Sentiu alguma diferença no futebol espanhol?
M: Senti muita diferença. O futebol espanhol tem mais qualidade técnica. Além disso, o momento da minha chegada foi outro. Cheguei mais experiente, com mais qualidade e em um período bom da minha carreira. Já havia jogado na seleção brasileira e sido eleito quatro vezes o melhor defensor do Brasil. Já na França, quando fui jogar lá, era muito jovem e não tinha experiência. O Sochaux, na época, não tinha a mesma estrutura do Atlético.
MB: A rivalidade com o Real Madrid é a mesma do Tricolor com o Corinthians?
M: Acho que não. Claro, quando jogamos, temos vontade de ganhar. O jogo, em si, tem a mesma importância. Mas, as torcidas brasileiras cobram mais. É bem maior. No Brasil, não aceitam a possibilidade da derrota. E isso é diferente aqui.
MB: Você recebeu algumas sondagens de clubes italianos...
M: Sei do interesse mas, em momento algum, fui procurado pelo meu clube. O pessoal do Atlético não quis me negociar, porque disseram que eu seria importante na próxima temporada. Tenho o respaldo da diretoria, o carinho da torcida e dos jornalistas. Vou procurar fazer uma temporada ainda melhor, porque me disseram que a minha permanência seria essencial.
MB: Aos 27 anos, você já projeta um retorno ao futebol brasileiro? Ou ainda quer ficar mais algumas temporadas na Europa?
M: Quero ficar aqui por, pelo menos, mais cinco temporadas. Claro, nunca descarto uma volta, porque o futebol brasileiro está crescendo. E, no Brasil, tive as minhas grandes conquistas. Vamos ver, né? Por enquanto, pretendo permanecer por mais alguns anos.
MB: O São Paulo seria a sua primeira opção?
M: Com certeza. Por tudo que vivi no clube, as amizades que construí e a torcida que sempre me apoiou. Isso pesa bastante na decisão e seria muito importante. Não descarto outro clube, mas o São Paulo seria prioridade e a minha primeira opção.
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