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Em vez de mito, Ceni se considera torcedor que representa a camisa

Desde quando completou 20 anos no São Paulo, em 2010, o departamento de marketing do clube passou a chamar Rogério Ceni de mito com a grafia “M1T0”, em alusão à camisa 01 usada pelo goleiro. Mas o ídolo não concorda plenamente com a definição. O capitão se sente, na verdade, um torcedor dentro de campo.

“Eu me vejo como mais um torcedor são-paulino que representa a camisa do clube da melhor maneira possível e o torcedor tem esse carinho que foi conquistado há mais de 20 anos. Não se conquista nada na vida em um jogo apenas, é o resultado de uma média”, disse o jogador.

E a relação atinge a histeria. Como no desembarque da delegação são-paulina nesta quinta-feira, no aeroporto de Cumbica, em Congonhas, no dia seguinte à vitória por 2 a 0 sobre o Bahia que teve o placar aberto em cobrança de falta do astro. Cercado do saguão ao ônibus do clube por dezenas de fãs, Rogério Ceni gostaria de ter o torcedor ainda mais próximo.

“Temos que trazer o torcedor para o nosso lado através da luta e do resultado. Claro que muito do resultado reflete o que você fez dentro do jogo. Mas o sucesso, para mim, não se mede pela vitória, e sim pela entrega, por fazer o seu melhor a cada dia”, ensinou o atleta de 39 anos, o mais velho do elenco.



Seu sucesso na equipe é traçado desde 7 de setembro de 1990, quando passou a fazer parte do elenco do time. Desde então, muitos títulos, com destaque para a Libertadores e o Mundial de 2005 e o tricampeonato brasileiro de 2006 a 2008 e o recorde de gols de um goleiro na história do futebol mundial.

Números que fazem o torcedor relacionar sua volta à equipe, no último domingo após seis meses em recuperação de cirurgia no ombro direito, à primeira sequência de duas vitórias do time sob o comando de Ney Franco – goleou o Flamengo, pelo Brasileiro, e bateu o Bahia pela Copa Sul-americana. Mais uma vez, o ídolo discorda.

“Não creio que tenha mudado nada, o São Paulo já havia vencido duas partidas seguidas em outros momentos. Acrescento na minha vontade de jogar, no meu jeito de ser, mas o time só venceu porque correu e batalhou muito com os mesmos jogadores que vinham atuando nos demais jogos”, falou Rogério Ceni, um “mito” que dá o seu melhor.

“O nosso melhor está coincidindo com as vitórias. Isso deve fazer o torcedor começar a confiar mais, acreditar e comparecer em número maior aos nossos jogos”, celebrou o capitão, ídolo e atleta que mais vezes entrou em campo vestindo a camisa tricolor na história do clube – são 1018 jogos, com 104 gols.

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