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Em estreia no Morumbi, Ney Franco ouve "vergonha" e sente pressão

Tinha tudo para ser um grande dia para o técnico Ney Franco. Em sua estreia no Estádio do Morumbi, o treinador viu a torcida do São Paulo comparecer com 10.247 pagantes e apoiar a equipe desde o início do jogo, mas não contava com uma boa partida do Vasco, que venceu por 1 a 0 e instaurou os gritos de "vergonha" nas arquibancadas nesta quarta-feira, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro.



Foi a primeira vez que o novo comandante são-paulino entrou em campo no Morumbi em seu novo cargo. Mas parecia que a noite não seria de Ney Franco ainda no primeiro tempo, quando o São Paulo perdeu as poucas chances criadas. Luís Fabiano, apático, não conseguia se desvencilhar da boa marcação vascaína e permanecia constantemente impedido, irritando o torcedor tricolor.

Na virada para o segundo tempo, os são-paulinos presentes nas arquibancadas começaram a demonstrar impaciência, fato que tem se tornado comum nas partidas da equipe em casa nesta temporada. O técnico Emerson Leão, antecessor de Ney Franco no cargo, era outro que sofria constantes críticas vindas do público, e não aguentou.

Aos gritos de "raça, raça, raça" vindos do Morumbi, Ney Franco ainda viu o Vasco abrir o placar em bela jogada do lateral esquerdo Fágner, que chutou com força e contou com falha do goleiro Dênis, que espalmou para dentro do gol. Foi a gota d'água para os tricolores explodirem de destempero na plateia.

A partir daí, os mais de 10 mil presentes não pararam mais de insultar. E Ney Franco ainda contou com o azar quando decidiu sacar João Schmidt de campo, que fazia boa partida e não possuía cartão, para mandar a campo Ademilson. Até aí sem problemas, não fosse Rodrigo Caio ter permanecido em campo com um amarelo e ter sido expulso na sequência.

Revoltados, os são-paulinos xingaram o presidente Juvenal Juvêncio até não poder mais - "Juvenal, vai se f..., meu São Paulo não precisa de você" - e até entoaram em coro gritos de "vergonha, vergonha, time sem vergonha". Quieto no banco de reservas, Ney Franco apenas sacudia a cabeça enquanto pensava no que fazer para mandar seu time reagir. Ainda sem vencer em dois jogos no cargo, o comandante sentiu a pressão tricolor pela primeira vez.

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