Durante os quase dois anos de Ney Franco como coordenador das categorias de base da CBF, o treinador se viu obrigado a recusar propostas por conta de um vínculo duradouro com a entidade. A situação mudou assim que a oferta do São Paulo apareceu. O presidente da CBF, José Maria Marin, não impôs dificuldades para que o técnico acertasse com o clube do qual é conselheiro e assumidamente torcedor.
A liberação de Ney Franco é mais uma indicação da aproximação entre José Maria Marin e Juvenal Juvêncio
Foto: Getty Images
Segundo apurou o Terra, Ney Franco tinha contrato com a CBF até o fim de 2016, e planejamento voltado na formação de jogadores para representar o Brasil nas duas próximas Olímpiadas. A conversa com Marin, no entanto, foi rápida na quinta-feira, e a liberação facilitada sem que o São Paulo tivesse que pagar multa rescisória.
Sob o comando do antigo presidente, Ricardo Teixeira, a CBF vetou a saída de Ney Franco no ano passado para o Santos.
O treinador ouviu a proposta santista para o cargo, mas não prosseguiu com as tratativas, já que a imposição dos cartolas da entidade era de que o projeto olímpico não fosse rompido.
No trabalho à frente da seleção brasileira sub-20, Ney Franco já convocou sete jogadores formados nas categorias de base São Paulo. São eles, Bruno Uvini, Lucas, Casemiro, Rodrigo Caio, Henrique Miranda, Ademilson e João Felipe.
A justificativa da diretoria do São Paulo para a contratação é justamente o maior aproveitamento de jovens formados no clube, algo que Emerson Leão fez com moderação.
O contrato de Ney Franco como São Paulo foi assinado até o fim de 2013. Desta forma, a viagem do treinador a Londres para auxiliar o trabalho de Mano Menez com a seleção olímpica foi cancelada.
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