Aos 18 anos, jogador é a aposta para substituir Denilson, que pode retornar para o Arsenal, da Inglaterra

Enquanto os dirigentes tentam confirmar a manutenção de Denilson até o fim do ano, o volante Rodrigo Caio espera. Aos 18 anos, é a aposta dos dirigentes para o caso de o titular ter que retornar ao Arsenal. Deve, agora, ganhar mais oportunidades com o interino Milton Cruz e com o próximo técnico que for contratado, já que Juvenal Juvêncio quer vê-lo em campo rapidamente.

Entre as suas maiores virtudes estão o senso de marcação, o vigor físico e a personalidade forte, apesar da pouca idade. Foi justamente por ser mais esclarecido que não teve mais chances: quando Leão lhe pediu para atuar na lateral direita, disse que ajudaria, mas não gostaria de ser improvisado no setor pois pretende se desenvolver como volante. O antigo técnico não engoliu, classificou seu comportamento como uma "rebeldia" e passou a utilizá-lo apenas fora de posição.



Rodrigo Caio deve jogar mais mesmo que Denilson fique, afinal Wellington e Fabrício estão fora de combate, em recuperação de cirurgias no joelho. A confiança no jovem volante é tão grande que os diretores não veem como um fracasso o eventual retorno de Denilson ao Arsenal. Para eles, o desfalque não seria capaz de mudar drasticamente o comportamento do time.

Se ainda não brilhou no Morumbi, Rodrigo Caio já começa a se destacar nas categorias de base da seleção. Convocado pela primeira vez para a equipe sub-20, marcou o gol da vitória que garantiu o título do Quadrangular Internacional, disputado na Argentina, em jogo contra os donos da casa. Sua expectativa agora é começar a ganhar destaque também no Tricolor. "Sempre que entrei nos jogos procurei passar toda confiança aos meus companheiros. Acho que foi fundamental para que o Milton e a diretoria confiassem em mim", afirmou, muito feliz.