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Juvenal dá até preleção aos jogadores


Abraços no vestiário, preleção aos jogadores. A vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro, por 3 a 2, no sábado, proporcionou ao presidente Juvenal Juvêncio muita alegria e não somente pelo placar.

Fã confesso da época em que dirigente ficava sentado no banco de reservas dando pitacos durante os jogos, ele matou a saudade daqueles tempos. Antes da partida e no intervalo, Juvenal foi conversar com o elenco. Justificou o comportamento pouco ortodoxo pela necessidade de motivar ou, como ele mesmo definiu, para “chamar o cidadão à guerra”.

A tática deu resultado. O Tricolor conquistou seu primeiro triunfo como visitante no Brasileirão e evitou a terceira derrota consecutiva na temporada —antes, havia perdido para o Coritiba, na semifinal da Copa do Brasil, e para a Portuguesa, no nacional. Mas, como isso pode refletir no comando da equipe a longo prazo? Ou melhor, isso pode interferir na contratação do novo técnico?

Crise/ Na história recente do Tricolor, comportamentos nesta linha não foram bem recebidos. O processo de desgaste de Leão com a diretoria são-paulina, por exemplo, teve seu auge quando a cartolagem tricolor vetou Paulo Miranda em dois jogos da Copa do Brasil, contrariando o treinador.

Com a demissão de Leão, o assunto ganha nova dimensão. Afinal, quem chegar terá de se adaptar ao estilo Juvenal de administração. Cada vez mais participativo. Interino na vaga, Milton Cruz não se incomoda. Pelo contrário, acha importante a participação do presidente no dia a dia do time.

Mas nem todos encaram a situação com tanta tranquilidade. Entre os que pensam assim, está um dos nomes cotados para assumir o Tricolor: Paulo Autuori. Em 2010, quando ainda era técnico do Al Rayyan, no Catar, o treinador discutiu com um dirigente do clube e não voltou para o segundo tempo do jogo contra o Al Gharafa.

O motivo? O cartola queria interferir nas decisões do treinador. Autuori não permitiu. “Não aceito interferência no meu trabalho. Depois de 35 anos no futebol, ninguém no mundo, nem mesmo o poder do dinheiro, vai mudar a minha maneira de trabalhar. A minha atitude foi para solidificar a postura que sempre mantive em todos os clubes que comandei até hoje”, justificou.

Ou seja, se quiser convencer Autuori a deixar o Catar — onde treina atualmente a seleção —, a diretoria tricolor pode precisar repensar sua postura.

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