Eduardo San Martin, do Programa Sócio-Ambiental
(Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
- Chego para somar.
A frase, apesar de clichê, não foi dita por nenhum jogador. Pertence ao diretor de meio-ambiente Eduardo San Martin, empossado nesta segunda-feira no cargo criado por Juvenal Juvêncio, que resolveu colocar o São Paulo com força na questão da sustentabilidade.
Com oito metas iniciais, o clube elaborou um plano sócio-ambiental para educar torcedores, jogadores e associados: classificar e diversificar a vegetação, determinar novas fontes de energia, reciclagem, reutilização da água, qualidade do ar, educação ambiental, solidariedade e atitude.
Em evento no Salão Nobre do Morumbi, que teve abertura com uma apresentação de jovens índios em tupi-guarani, o Tricolor anunciou que deverá fazer uma cartilha para orientar seu torcedor a minimizar o impacto ambiental.
- É para ele saber o que causa no meio-ambiente desde o momento em que acorda até a hora que vai dormir. Um aprendizado. O torcedor tem o costume de se espelhar no clube que torce ou no jogador que é ídolo. Acredito que o clube de futebol possa ser o agente transmissor dessas atividades para a sociedade - afirmou San Martin, que agradou aos dirigentes com seu discurso e por se referir no final a Juvenal como "meu presidente".
O clube vai usar o Morumbi e seus centros de treinamento (Barra Funda, Cotia e Guarapiranga) para promover na prática as ações propostas no plano. Para obter sucesso, no entanto, o novo diretor deixou claro que espera parcerias de diversas esferas: privadas, governo do Estado (representado na solenidade) e Ministério Público, por exemplo.
Crianças indígenas participam da apresentação do programa Sócio-Ambiental (Foto: Rubens Chiri / SPFC)
San Martin atua há 29 anos na área ambiental. É engenheiro com especialização em gerenciamento ambiental e em controle de poluição. Foi diretor da CETESB, diretor de Meio Ambiente da Associação Brasileira da Industria Textil (ABIT) e atualmente é diretor de Meio Ambiente da FIESP e do CIESP, além de consultor de empresas para assuntos de meio ambiente.
De acordo com o novo integrante da diretoria são-paulina, atitude é o principal trunfo das ideias elaboradas pelo clube. Ele aproveitou para contestar a eficiência da Rio +20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que celebra os 20 anos da Rio-92 e vai até dia 22 de junho).
- Podem ter certeza que ao final dela haverá um documento que vai falar, falar, falar, mas não falará nada. Porque falta atitude, que é justamente o que tem neste plano sócio-ambiental do São Paulo - afirmou.
A cobertura do Morumbi também será alvo do plano de sustentabilidade do Tricolor. Enquanto não inicia as obras, pois ainda não tem os alvarás necessários, o clube procura parceiros que atuem na geração de formas alternativas de energia, como a solar e a eólica (proveniente do vento).
Juvenal Juvêncio aposta que a força do futebol fará com que a campanha chegue aos ouvidos inclusive dos torcedores de classes sociais mais baixas. O presidente também confirmou que vai intensificar e envolver cada vez mais os atletas na campanha de doação de sangue.
- Era preciso que o São Paulo levantasse a bandeira da sustentabilidade. Precisamos ter um mundo respirável e habitável. O São Paulo pode dar exemplos para o estado, o país e o exterior, pois tem uma imagem internacional, já que é três vezes campeão do mundo - vangloriou-se Juvenal.
Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
(Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
- Chego para somar.
A frase, apesar de clichê, não foi dita por nenhum jogador. Pertence ao diretor de meio-ambiente Eduardo San Martin, empossado nesta segunda-feira no cargo criado por Juvenal Juvêncio, que resolveu colocar o São Paulo com força na questão da sustentabilidade.
Com oito metas iniciais, o clube elaborou um plano sócio-ambiental para educar torcedores, jogadores e associados: classificar e diversificar a vegetação, determinar novas fontes de energia, reciclagem, reutilização da água, qualidade do ar, educação ambiental, solidariedade e atitude.
Em evento no Salão Nobre do Morumbi, que teve abertura com uma apresentação de jovens índios em tupi-guarani, o Tricolor anunciou que deverá fazer uma cartilha para orientar seu torcedor a minimizar o impacto ambiental.
- É para ele saber o que causa no meio-ambiente desde o momento em que acorda até a hora que vai dormir. Um aprendizado. O torcedor tem o costume de se espelhar no clube que torce ou no jogador que é ídolo. Acredito que o clube de futebol possa ser o agente transmissor dessas atividades para a sociedade - afirmou San Martin, que agradou aos dirigentes com seu discurso e por se referir no final a Juvenal como "meu presidente".
O clube vai usar o Morumbi e seus centros de treinamento (Barra Funda, Cotia e Guarapiranga) para promover na prática as ações propostas no plano. Para obter sucesso, no entanto, o novo diretor deixou claro que espera parcerias de diversas esferas: privadas, governo do Estado (representado na solenidade) e Ministério Público, por exemplo.
Crianças indígenas participam da apresentação do programa Sócio-Ambiental (Foto: Rubens Chiri / SPFC)
San Martin atua há 29 anos na área ambiental. É engenheiro com especialização em gerenciamento ambiental e em controle de poluição. Foi diretor da CETESB, diretor de Meio Ambiente da Associação Brasileira da Industria Textil (ABIT) e atualmente é diretor de Meio Ambiente da FIESP e do CIESP, além de consultor de empresas para assuntos de meio ambiente.
De acordo com o novo integrante da diretoria são-paulina, atitude é o principal trunfo das ideias elaboradas pelo clube. Ele aproveitou para contestar a eficiência da Rio +20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que celebra os 20 anos da Rio-92 e vai até dia 22 de junho).
- Podem ter certeza que ao final dela haverá um documento que vai falar, falar, falar, mas não falará nada. Porque falta atitude, que é justamente o que tem neste plano sócio-ambiental do São Paulo - afirmou.
A cobertura do Morumbi também será alvo do plano de sustentabilidade do Tricolor. Enquanto não inicia as obras, pois ainda não tem os alvarás necessários, o clube procura parceiros que atuem na geração de formas alternativas de energia, como a solar e a eólica (proveniente do vento).
Juvenal Juvêncio aposta que a força do futebol fará com que a campanha chegue aos ouvidos inclusive dos torcedores de classes sociais mais baixas. O presidente também confirmou que vai intensificar e envolver cada vez mais os atletas na campanha de doação de sangue.
- Era preciso que o São Paulo levantasse a bandeira da sustentabilidade. Precisamos ter um mundo respirável e habitável. O São Paulo pode dar exemplos para o estado, o país e o exterior, pois tem uma imagem internacional, já que é três vezes campeão do mundo - vangloriou-se Juvenal.
Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
VEJA TAMBÉM
- Veja como deve ser a escalação do Tricolor contra o Águia de Marabá
- São Paulo e Palmeiras empatam sem gols em clássico ruim no MorumBis
- Tricolor escalado para o jogo contra o Palmeiras