O lateral Cicinho, campeão do mundo pelo São Paulo em 2005 e com passagens pela seleção brasileira, não brilhou no Real Madrid e na Roma. O jogador afirmou, em entrevista ao programa Esporte Fantástico da Rede Record, que o álcool e as baladas foram os responsáveis pela sua queda rendimento nos últimos anos.
"Gostava de balada. Gostava de sentar no bar, não tinha um limite. Eu procurava o meu limite que era sentar e tomar uma cervejinha. Era duas, três caixas de cerveja, mas isso sozinho", contou o lateral.
A reserva na Roma só fez com o que o problema piorasse e o estímulo para jogar futebol diminuísse. "Estava sem jogar na Roma aí chega em casa e você lota de gente, de falsos amigos para tomar cerveja e fumar cigarro. Graças a Deus nunca mexi com droga nenhuma, mas não existe pior droga que o álcool, ele que te induz a outros tipos de drogas. Os prazeres do mundo acabam tirando esse prazer de jogar futebol".
O contrato de Cicinho com o time italiano está no fim e o atleta disse ainda não sabe se vai largar o futebol. “Não sei se é da vontade de Deus que eu continue no futebol. Eu tenho dobrado meu joelho toda a noite, orado e pedido que ele me ilumine”, disse.
O lateral ainda afirmou que desrespeitou o São Paulo em seu retorno ao clube paulista, no ano de 2010. “Eu não pensava em jogar futebol naquele empréstimo do São Paulo, eu só queria saber de largar mesmo. Eu faltei com respeito ao São Paulo”, confessou.
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