Tricolor abre vantagem no início do clássico, com um gol do zagueiro Paulo Miranda, e depois sofre com o time misto de Muricy no vazio Morumbi
O esvaziado clássico entre São Paulo e Santos terminou com a vitória dos donos da casa por 1 a 0 e deixou uma impressão ruim para o duelo contra o Coritiba nas semifinais da Copa do Brasil. A equipe de Leão foi dominada pelo time misto do Santos (que também tem compromisso no meio de semana nas semifinais da Libertadores contra o Corinthians) e só não saiu derrotada pela falta de qualidade do rival.
Logo aos sete minutos parecia que o roteiro de uma fácil vitória são-paulina sobre o remendado Santos se confirmaria sem problemas. Em uma ironia do destino, Paulo Miranda abriu o placar e marcou seu primeiro gol com a camisa do São Paulo justamente contra o rival que transformou sua vida em um inferno. Ele aproveitou uma ajeitada de Rhodolfo e, de cabeça, estufou a rede.
Mas aí o time passou a mostrar a falta de padrão de jogo que está se transformando em marca registrada. O fato de não se saber como o São Paulo atua não é por causa de diversas variações, é justamente pela completa ausência delas. A equipe não trabalha a bola, Lucas fica preso à direita, Jadson não dita o ritmo e Fernandinho acumula erros. As únicas oportunidades nascem do inegável talento individual do grupo, mas é muito pouco. De bom, só os avanços dos laterais. A previsibilidade é tamanha que a evidente entrada de Maicon no lugar de Fernandinho, como ocorre toda vez que a equipe insiste no 4-3-3, foi confirmada no intervalo.
A indolência dos donos da casa fez com que o Santos, apesar de suas limitações técnicas e mutilado por desfalques, tomasse conta do jogo, controlasse a posse de bola e desse muitos sustos à defesa. Pela esquerda, Léo e Allan Kardec deitaram e rolaram. Faltou definição, mas para uma equipe de reservas foi melhor que a encomenda. É difícil não imaginar o que Neymar teria feito se estivesse em campo.
Mesmo com um homem a mais no meio, o São Paulo continuou refém de sua falta de inspiração e posicionamento. Maicon dá mais qualidade ao setor, mas raramente foi acionado. Quando teve a bola no pé, fez o que deveria ser a função de Jadson. Lucas, incansável, era quem mais buscava o jogo, mas um talento solitário nem sempre é capaz de resolver o jogo. O Santos permanecia com a bola no pé, mas pouco sabia o que fazer.
O jogo não agradou a ninguém, mas os santistas terão o retorno de Neymar contra o Corinthians. O São Paulo não tem nenhum gênio à espera para entrar, portanto ou exibe algo diferente ou precisará de muita superação contra o Coritiba.
O esvaziado clássico entre São Paulo e Santos terminou com a vitória dos donos da casa por 1 a 0 e deixou uma impressão ruim para o duelo contra o Coritiba nas semifinais da Copa do Brasil. A equipe de Leão foi dominada pelo time misto do Santos (que também tem compromisso no meio de semana nas semifinais da Libertadores contra o Corinthians) e só não saiu derrotada pela falta de qualidade do rival.
Logo aos sete minutos parecia que o roteiro de uma fácil vitória são-paulina sobre o remendado Santos se confirmaria sem problemas. Em uma ironia do destino, Paulo Miranda abriu o placar e marcou seu primeiro gol com a camisa do São Paulo justamente contra o rival que transformou sua vida em um inferno. Ele aproveitou uma ajeitada de Rhodolfo e, de cabeça, estufou a rede.
Mas aí o time passou a mostrar a falta de padrão de jogo que está se transformando em marca registrada. O fato de não se saber como o São Paulo atua não é por causa de diversas variações, é justamente pela completa ausência delas. A equipe não trabalha a bola, Lucas fica preso à direita, Jadson não dita o ritmo e Fernandinho acumula erros. As únicas oportunidades nascem do inegável talento individual do grupo, mas é muito pouco. De bom, só os avanços dos laterais. A previsibilidade é tamanha que a evidente entrada de Maicon no lugar de Fernandinho, como ocorre toda vez que a equipe insiste no 4-3-3, foi confirmada no intervalo.
A indolência dos donos da casa fez com que o Santos, apesar de suas limitações técnicas e mutilado por desfalques, tomasse conta do jogo, controlasse a posse de bola e desse muitos sustos à defesa. Pela esquerda, Léo e Allan Kardec deitaram e rolaram. Faltou definição, mas para uma equipe de reservas foi melhor que a encomenda. É difícil não imaginar o que Neymar teria feito se estivesse em campo.
Mesmo com um homem a mais no meio, o São Paulo continuou refém de sua falta de inspiração e posicionamento. Maicon dá mais qualidade ao setor, mas raramente foi acionado. Quando teve a bola no pé, fez o que deveria ser a função de Jadson. Lucas, incansável, era quem mais buscava o jogo, mas um talento solitário nem sempre é capaz de resolver o jogo. O Santos permanecia com a bola no pé, mas pouco sabia o que fazer.
O jogo não agradou a ninguém, mas os santistas terão o retorno de Neymar contra o Corinthians. O São Paulo não tem nenhum gênio à espera para entrar, portanto ou exibe algo diferente ou precisará de muita superação contra o Coritiba.
VEJA TAMBÉM
- Veja como deve ser a escalação do Tricolor contra o Águia de Marabá
- São Paulo e Palmeiras empatam sem gols em clássico ruim no MorumBis
- Tricolor escalado para o jogo contra o Palmeiras