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Grafite nega mágoa com o São Paulo e descarta volta à seleção

Jogando no futebol árabe, o atacante disse que não pretende voltar ao Brasil


Em uma temporada jogando no Al-Ahli, de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, Grafite mostrou que não perdeu seu instinto de artilheiro. Foi o artilheiro da Copa Etisalat, com 13 gols. Na liga nacional, sua equipe ficou longe do título, mas ele marcou 15 vezes. Apesar da boa fase, o jogador admite, em entrevista ao R7, que não tem como comparar o futebol árabe ao europeu ou brasileiro.

— No começo é meio desanimador, pois não tem como comparar com a Bundesliga, em que todos os estádios estão sempre lotados. Mas depois se acostuma. Eles fazem campanha para que os torcedores possam ir ao estádio e quem sabe aos poucos vai aumentando o número de torcedores. No caso do meu time, o mais popular daqui, tem lotado sempre.

Grafite fez história no Wolfsburg na temporada 2008/2009, sendo artilheiro e melhor jogador do campeonato Alemão. No Brasil, teve excelente passagem pelo São Paulo, clube pelo qual conquistou a Libertadores e o Mundial, em 2005. Apesar disso, saiu de forma turbulenta do Morumbi. Na época, o então presidente Marcelo Portugal Gouvêa chegou a dizer que não queria trabalhar nunca mais com o atleta. O artilheiro garante não ter mágoa com o ex-clube.

— Eu recebi uma proposta do Le Mans, que era uma proposta muito boa financeiramente. Na época, a proposta salarial que o São Paulo me ofereceu não tinha me agradado, e o pessoal do clube sabia. Eu já estava com 27 anos e já estava na hora de ir para o mercado europeu. Joguei em duas equipes relativamente pequenas, mas consegui construir uma história bonita na Europa e foi a decisão certa. Depois voltei ao São Paulo para visitar o clube e ver as pessoas que trabalham lá.

O centroavante também esteve no grupo da seleção brasileira que disputou a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul. Após a saída de Dunga, ele nunca mais foi chamado. Mesmo com o antigo treinador, foram poucas as convocações, tanto que seu nome na lista final para o Mundial surpreendeu muita gente. Agora, Grafite descarta voltar a defender o Brasil.

— Não penso em seleção. Não é mais o objetivo principal na minha carreira. Eu não tenho uma história na seleção, pois não tive muitas convocações. Mas sou orgulhoso por ter participado de uma Copa do Mundo e de tudo que conquistei para chegar à seleção. O meu trabalho agora e ajudar o meu clube a conseguir bons resultados e ganhar títulos.

Grafite não pensa em voltar ao Brasil neste momento. O jogador admite ainda ter mercado na Europa e esse seria o seu destino, caso saísse do Al-Ahli, com quem ainda tem um ano de contrato.

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