Jean chegou do São Paulo para o Fluminense no início do ano e já conquistou seu espaço no tricolor carioca
Foto: Photocamera/Divulgação
Contratado no início da temporada após um pedido do técnico Abel Braga à diretoria, o volante Jean demorou a conquistar lugar no time devido à boa fase de Diguinho. Mas a contusão no tornozelo esquerdo do titular abriu a brecha que faltava para ele, que teve boas atuações nas finais do Estadual e nos jogos contra o Internacional, pela Libertadores.
Sob contrato de empréstimo com o Fluminense até julho do ano que vem, o jogador tem os direitos econômicos divididos entre Fluminense, São Paulo e ele próprio. Já adaptado ao clube e ao Rio de Janeiro, ele afirmou que pretende ser comprado em definitivo pelo time tricolor.
"Quero ficar aqui em definitivo. Estou superadaptado e o elenco é maravilhoso. Não sei se tem como ver isso logo, mas seria bom resolver para trabalhar mais tranquilo", disse.
Confira abaixo entrevista com o volante Jean
Você esperava ser campeão logo no primeiro torneio pelo Fluminense?
Jean: Confesso que não esperava. Claro que olhando para o elenco você vê que tínhamos condições. Querendo ou não, foram três títulos (Taça Guanabara, Troféu Luiz Penido e Estadual).
Sempre que pode o Abel lhe elogia bastante nas entrevistas. Você se sente pressionado por ele ser fã do seu futebol?
Jean: Não, pois ele tem confiança em mim pelo o que já fiz no futebol. Preciso manter essa visão, pois, sempre que precisou, ele mostrou confiança no meu potencial.
Como é trabalhar com o Abel no dia a dia?
Jean: Nesses cinco meses, já deu para ver o grande caráter dele e o ótimo treinador que é. Para mim, o caráter é o mais importante em uma pessoa. Tinha informações de jogadores que trabalharam com o Abel e disseram que era muito aberto ao diálogo.
Além do Abel, você também trabalhou com o Muricy. Como foi esse período?
Jean: O Muricy tem uma importância muito grande na minha carreira. Ele que me subiu e me deu a oportunidade de jogar no São Paulo. Sou muito grato a ele.
Você treina bastante cobranças de faltas. Rogério Ceni, com quem você conviveu, é uma inspiração para você?
Jean: Ele é um exemplo. Rogério é o maior batedor de faltas do Brasil. Você vê grandes batedores, mas com o sucesso que ele tem é difícil. Tentava aprender observando bastante. Ia tomar água, disfarçava e ficava olhando ele. Foi muito legal poder trabalhar com ele.
Voltando ao Fluminense, você está emprestado até o meio de 2013. Já pensa em ficar aqui por um período maior?
Jean: Quero ficar aqui em definitivo. Estou superadaptado e o elenco é maravilhoso. Não sei se tem como ver isso logo, mas seria bom resolver para trabalhar mais tranquilo. Enquanto isso não acontece, vou procurar manter o foco e conquistar mais títulos para o Fluminense.
Você jogou na Europa por apenas cinco meses. Tem vontade de voltar a atuar lá?
Jean: Penso sim em jogar na Europa. Vou fazer 26 anos e creio que dá tempo. É um sonho que tenho para a vida. Não posso trabalhar em um clube grande e não pensar nisso.
E vestir a camisa da Seleção? O Mano Menezes tem convocado volantes com bom passe...
Jean: Também tenho esse objetivo. Espero um dia ter a minha oportunidade. Quero estar preparado para agarrar esta chance, pois na Seleção não tem tempo de preparação. Você é convocado, faz poucos treinos e vai jogar.
Como foi ser campeão brasileiro em 2008 logo no primeiro ano como profissional?
Jean: É algo único, que não dá para descrever em palavras. Posso falar um monte, mas nada vai chegar perto do que é vivenciar os títulos. É aquilo né? Nenhum mais será o primeiro...
Espera repetir a dose em 2012 pelo Fluminense?
Jean: O Flu chega para ser campeão em qualquer torneio. Temos um elenco forte e com muitas chances de ficar entre os melhores times do Brasileiro.
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