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Douglas quer seguir passos de ídolos do Tricolor que vieram do Goiás

São Paulo - Qualquer comparação não é mera coincidência para Douglas, que não vê exagero algum se conseguir seguir os passos de Grafite, Fabão, Danilo, Josué e André Dias, atletas que deixaram o Goiás para marcarem época com a camisa do São Paulo na década passada. “Eles eram profissionais e eu estava apenas começando na base do clube. O fato é que, assim como eles, a mudança para o São Paulo já aconteceu. O que mais quero é seguir o caminho bonito que eles fizeram aqui. Quem sabe”, disse o lateral-direito, que se prepara para a sua terceira partida pelo Tricolor, em um bate-papo com o MARCA BRASIL.



Quis o destino que a sequência do camisa 23 no time de Emerson Leão colocasse pela frente justamente o Goiás, adversário do Tricolor nas quartas de final da Copa do Brasil. Para o tímido Douglas é o momento ideal para relembrar o início de uma história de 11 anos pelo Esmeraldino interrompida há três meses, justamente quando chegou ao CT da Barra Funda.

“Tinha dez anos. Jogava de meia-atacante e fiz seis gols em um jogo-treino que fiz de teste. Pediram para ficar. No primeiro ano, fiquei na casa da Maria, minha tia que morava em Goiânia, mas depois ficou difícil”, recorda. O receio da família ao ver o pequeno garoto longe de casa e a falta de dinheiro quase encerraram um sonho. “Meu pai foi até o clube e disse que eu ia voltar porque a situação estava insustentável. Não dava para pagar meus custos na capital. Fiquei triste, mas o Lucinho (treinador na época) disse que ia ficar nem que fosse para morar na casa dele. Eles deram um jeito e arrumaram emprego para o meu pai dentro do clube, depois um trabalho para minha mãe e assim foi”, relembra.

E o garoto de 21 anos, que se diz natural de Prata apesar de ter nascido em Monte Alegre de Goiás, já que sua cidade até hoje não tem hospital nem farmácia, tenta superar a timidez para confirmar que é hoje o principal expoente da região, localizada na divisa com Tocantins. “O pessoal lá me conhece, né... (risos) Todos torcem por mim e, todo fim de ano, faço questão de ir para lá para não esquecer minhas raízes, minha origem”, completa.

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