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Recurso do São Paulo no caso Oscar será julgado nesta terça, em Brasília

A terça-feira pode marcar um novo capítulo da novela que se transformou a situação do meia Oscar , em litígio com o São Paulo desde 2010. Um colegiado de nove ministros irá julgar no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, o recurso impetrado pelo Tricolor, que tenta anular a decisão tomada pelo ministro Guilherme Caputo Bastos que, mesmo reconhecendo o vínculo do jogador com o time do Morumbi, concedeu um habeas corpus permitindo que o atleta siga defendendo as cores do Internacional.

Caso a estratégia do São Paulo dê certo, o clube tentará agir rapidamente para que o registro no Boletim Informativo da CBF seja modificado. Com isso, ele voltaria a ser inscrito como atleta do Tricolor, o que o impediria de defender o Colorado na partida do próximo domingo, contra o Coritiba, no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro.



Entenda o caso

Aos 18 anos, Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo no dia 18 de dezembro de 2009. Ele alegou que, quando tinha 16 anos, foi coagido pela diretoria tricolor a assinar um contrato com validade de três anos, o que é proibido pela Fifa. O atleta ainda reclamou de estar com os salários e FGTS atrasados desde setembro de 2008.

Em primeira instância, Oscar foi vitorioso e conquistou a liminar que o tornava dono dos próprios direitos federativos. Menos de uma semana após, o São Paulo conseguiu cassar essa liminar, o que fez com o que contrato do atleta, que acaba em dezembro de 2012, voltasse a ter validade.

Oscar e o São Paulo passaram cerca de seis meses entre tentativas de acordo e disputas judiciais. Em junho de 2010, o meia conseguiu a liberação de seu vínculo e assinou com o Internacional, clube que pagou € 3 milhões (R$ 7,2 milhões) por 50% dos seus direitos federativos.

A partir daí foi a vez do clube do Morumbi correr atrás do prejuízo. O Tricolor entrou com várias ações até que, no dia 8 de fevereiro, em decisão da 16ª Vara do Trabalho de São Paulo, o atleta voltou a ter vínculo com o time paulista.

Foi então que o Internacional se mobilizou e procurou o Tricolor para tentar colocar um ponto final na questão. Os gaúchos fizeram duas propostas: R$ 8 milhões e mais 10% dos direitos federativos ou R$ 10 milhões pela cessão de 100% dos direitos. Nenhuma das duas foi aceita pelo clube do Morumbi que, em determinado momento, se manifestou e estipulou o passe do atleta em R$ 17 milhões.

No dia 27 de abril, Oscar conseguiu um habeas corpus para que pudesse voltar a jogar, o que não acontecia desde o dia 17 de março. A briga envolvendo jogador, São Paulo e Internacional parece que ainda está longe do fim.

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