São Paulo - A duas semanas do início do Brasileirão, o São Paulo atravessa um turbulento momento que coloca na berlinda para o restante da temporada os oito reforços contratados no início de 2012. E, das muitas caras novas que orgulharam o presidente Juvenal Juvêncio como ‘o clube que melhor contratou’, o Tricolor chega às vésperas da principal competição nacional com apenas o lateral-esquerdo Cortez como titular absoluto do time do técnico Emerson Leão.



No discurso da diretoria, o tom cuidadoso quando o assunto é corrigir a rota em termos de elenco para o decorrer da temporada. “Buscamos bons reforços nesta primeira parte do ano. Obviamente, estamos sempre de olho em novos nomes que possam reforçar o São Paulo, sem se tratar de uma posição específica”, refletiu João Paulo de Jesus Lopes, vice de futebol do clube, que ainda completou: “É normal que nem todos os atletas que trouxemos cheguem na plenitude da forma. A de se respeitar o período de adaptação de cada um. O futebol é assim”.

Se Cortez entrou como uma luva na equipe, o mesmo não se pode dizer de Fabrício, que em quatro meses sofreu três lesões. Já Jadson, o mais caro e badalado do grupo, demonstra estar melhor ambientado para alcançar o auge de sua forma.

Outros ainda tentam superar os altos e baixos, como o atacante Osvaldo, o meia Maicon e o zagueiro Edson Silva. Por outro lado, Paulo Miranda, que chegou com a expectativa de resolver o problema da defesa, começou bem, mas algumas falhas nos momentos decisivos irritaram os dirigentes, que o sacaram da concentração à véspera do jogo com a Ponte Preta, pela Copa do Brasil. O ato gerou uma crise no clube e o atleta foi afastado.

Por essas,o futuro do Tricolor permanece em aberto: será que as novas caras vão conseguir dar a sustentação necessária no longo e exaustivo Brasileirão?