Em pouco mais de sete meses no comando do São Paulo, Leão tem mostrado serviço. Contratado em outubro, já comandou o Tricolor em 32 jogos. Seu aproveitamento até agora é de 67,7% dos pontos possíveis e a força desses números lhe dá confiança para não se abalar mesmo no momento delicado pelo qual passa o São Paulo.
Eliminado na semifinal do Paulista pelo Santos, o Tricolor sofreu um novo baque na quarta-feira. Com a derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, o São Paulo precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para garantir a classificação no torneio. O empate dá vaga à Macaca e, se o time da capital devolver o placar do jogo de ida, haverá decisão por pênaltis.
Apesar da situação desfavorável, Leão acredita na capacidade de reação de seu grupo. Desde o começo do ano, o técnico colocou abril como o mês em que o São Paulo atingiria seu auge produtivo. Mesmo com a eliminação precoce no estatual, Leão considera que o trabalho tem evoluído dentro da programação.
“Perdemos no mata-mata, naquelas circunstâncias (com um pênalti contra no começo do jogo) e, na quarta-feira, foi o mesmo”, minimizou, queixando-se de um pênalti não marcado em Luís Fabiano.
Otimismo à parte, o próprio destino de Leão pode ser selado na quinta-feira, quando o São Paulo reencontra a Ponte, no Morumbi. Afinal, sem que a equipe tenha conquistado nenhum título desde 2008, a diretoria tricolor não tem esbanjado paciência em seus julgamentos. Que o digam Paulo César Carpegiani, dispensado após as eliminações no Paulista e na Copa do Brasil de 2010, e Adílson Batista, que só durou 22 jogos no comando do time.
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