Afastado dos gramados por causa de um litígio entre São Paulo (seu ex-clube) e Internacional, o meia-atacante Oscar ficará frente a frente com representantes das duas equipes, informam fontes ligadas ao TST (Tribunal Superior do Trabalho). A intenção do ministro Guilherme Caputo, ao promover o encontro, é ouvir, da boca do próprio jogador, onde ele pretende continuar sua carreira.
A informação está na coluna Painel FC, assinada por Eduardo Ohata, publicada nesta sexta-feira. A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
A acareação satisfaz ao menos um dos pedidos do São Paulo desde o início do caso Oscar: uma conversa olho no olho com o jogador para tentar dirimir a questão.
No Morumbi, argumenta-se que antes de o TST ter concedido habeas corpus ao jogador, seu braço regional, o TRT, teria de ter emitido decisão cancelando o contrato com o São Paulo.
O presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio, afirma que o habeas corpus dado a Oscar não afeta apenas seu clube. Explica que, no futuro, outros clubes poderão fazer o mesmo, invocando esse episódio.
A acareação está prevista para acontecer entre hoje e segunda-feira, na sede do TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília.
Na semana passada, Oscar conseguiu uma liminar em habeas corpus que o permite escolher por qual time jogar. Na ocasião, o ministro Guilherme Caputo Bastos explicou em sua decisão que o trabalhador não pode trabalhar onde não quer.
ENTENDA O CASO
O São Paulo conseguiu, no início de fevereiro, recuperar os direitos sobre o jogador graças a decisão do TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo).
O clube alega que houve rescisão unilateral do contrato, que valia até o final de 2012.
Após se desligar judicialmente do São Paulo, Oscar acertou com o Inter até 2016.
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