Quando os jogadores do São Paulo desceram para o vestiário, poucos minutos após o apito final que decretou a eliminação do time, encontraram Luis Fabiano. O atacante, que não pôde ajudar o time dentro de campo, fez o papel de motivador no momento difícil.

Fabuloso reuniu o grupo e deu palavras de incentivo. Outros líderes do elenco também se manifestaram e falaram o que estavam pensando e sentindo no momento.

Nesse primeiro momento, Leão não estava presente. O treinador ficou muito tempo no gramado (conversou com Neymar e Tata, auxiliar de Muricy Ramalho) e foi um dos últimos a chegar ao vestiário.

Quando o técnico encontrou-se novamente com o grupo viu os jogadores reunidos. Ouviu o término da conversa, e também falou.

Questionado sobre qual havia sido o teor da conversa, Leão escondeu, mas mostrou-se satisfeito com o rápido papo pós-derrota.

– Têm coisas que vocês (jornalistas) não vão saber nunca. Quando um treinador escuta alguma coisa vindo do fundo da alma, uns de vergonha, outros de reconhecimento e luta, você fica satisfeito. Mesmo que a conversa tenha sido rápida – declarou o comandante, em coletiva.

Mesmo suspenso, Luis Fabiano foi para o CT da Barra Funda se encontrar com os jogadores concentrados para o clássico. De lá, pegou o ônibus com a delegação e seguiu para o Morumbi. No desembarque do time, foi um dos primeiros jogadores a descer do veículo.

– Qualquer atleta como o Fabiano faz falta até no joguinho da esquina. O adversário tem um respeito muito grande por ele – relembrou o técnico Emerson Leão, depois da derrota.

Quarta-feira, em Campinas, o camisa 9 estará de volta ao time para o jogo contra a Ponte Preta, pela Copa do Brasil.