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Luis Fabiano ressalta números no Tricolor e avisa: 'Não sou o Neymar'

Atacante se diz tímido, mas vê retorno financeiro satisfatório ao clube, apesar do tempo afastado por lesão: 'Se aparecesse mais, venderia mais'

Ídolo da torcida do São Paulo, o atacante Luis Fabiano foi apresentado com uma festa de grandes proporções no estádio do Morumbi, em março do ano passado. Presença maciça de tricolores, parceria com Rogério Ceni, provocação ao rival Corinthians... teve tudo isso e muito mais no evento montado para o Fabuloso. Apesar da animação, o atacante demorou para entrar em campo, devido às complicações com lesões no joelho. Na visão do Luis Fabiano, porém, nada disso alterou sua importância como objeto de marketing são-paulino.

Na gravação do programa Altas Horas, da TV Globo, nesta quinta-feira, o jogador foi perguntado sobre o retorno financeiro que deu ao clube desde sua chegada. Na resposta, Luis Fabiano fez uma rápida comparação com Neymar.

– Eu sou um cara tímido. Tenho alguns números satisfatórios, vendi 150 mil camisas desde que cheguei, enchi estádio. Se eu aparecesse mais, venderia mais camisa. Não sou igual ao Neymar. Ele vive o momento dele, é o cara do futebol brasileiro agora – argumentou.

Capitão do Tricolor na ausência de Rogério Ceni, Luis Fabiano ganhou até mesmo camiseta personalizada em sua volta ao clube, com a sigla LFC (Luis Fabiano Clemente, nome completo do atleta), utilizando a mesma grafia do UFC (Ultimate Fighting Championship, maior torneio de MMA do mundo), uma referência ao estilo “guerreiro” do atacante.

Na gravação do programa, Luis Fabiano se divertiu. Com 31 anos, comentou sua posição como símbolo de experiência do elenco, adaptando-se aos jogadores mais novos. O Fabuloso se animou ao falar de sexo, em bate-papo com especialista no assunto, se disse pronto para aproveitar uma oportunidade na seleção brasileira e relatou casos de racismo que testemunhou quando jogava no futebol europeu, onde se destacou em seis temporadas com a camisa do Sevilla.

– É lamentável. Em um país de primeiro mundo, como a Espanha, ainda fazem um absurdo desses. Existem muitos negros da África que jogam lá e fazem isso no estádio por diversão, infelizmente. Muito triste – lamentou o atacante.

Esse foi um dos poucos momentos sérios da conversa. Na maior parte do tempo, imperou o clima de descontração.

Luis Fabiano agora volta suas atenções para o próximo jogo. Neste sábado, o São Paulo protagoniza decisão contra o Bragantino, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, no estádio do Morumbi, às 18h30. O jogo é único e, em caso de empate, a vaga será decidida nos pênaltis.

O adversário tricolor nas oitavas de final Copa do Brasil também já está definido. E se trata de um clube muito especial para Luis Fabiano: a Ponte Preta, onde ele foi revelado e jogou de 1997 a 2000.
– Eu comecei na Ponte, meu avô era pontepretano doente. A partir do momento que eu entrar em campo, vai diminuir o amor – disse o atacante, sorrindo.


Luis Fabiano foi só sorrisos no Altas Horas (Foto: Anderson Rodrigues / Globoesporte.com)

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