A intenção do meia Oscar de continuar no Internacional foi mais uma vez postergada por uma decisão judicial publicada na última quarta-feira, que reiterou o vínculo do atleta com o São Paulo. Para Carlos Augusto de Barros e Silva, vice-presidente do time tricolor, a nova vitória do clube paulista contra os representantes do jogador pode propiciar um clima mais favorável a seu retorno ao Morumbi. No entanto, o dirigente já admite uma possível "indenização" a ser paga para o São Paulo pelo meia.
"Acho que essa nova decisão judicial favorável a nós reduziu o clima de discussão com o jogador. O São Paulo deseja ter o Oscar e nunca quis perdê-lo. Queremos que ele volte, treine e jogue. Acredito que o Oscar foi infeliz ao dar ouvidos a quem disse que ele se poderia se desvincular do clube, o que não era verdade", disse nesta quinta-feira o dirigente em entrevista à TV Gazeta.
Em nota oficial divulgada na última quarta, o São Paulo afirmou que Oscar sofre uma "pressão desumana" de seus representantes e deu um prazo de 90 dias para que ele regresse ao clube. Se isso não acontecer, o time tricolor promete iniciar uma nova batalha judicial.
"Se ao final desse período o Oscar se mantiver resistente e não retornar ao São Paulo teremos que buscar nossos direitos de outra forma e exigir uma indenização na Justiça", avisou o vice-presidente do clube.
Mesmo com a última decisão desfavorável, o meia Oscar segue afirmando que deseja permanecer no Internacional, e por isso a batalha judicial entre as partes deve durar mais tempo. Se os representantes do atleta não conseguirem uma liminar, o meio-campista ficará vinculado ao São Paulo até a decisão definitiva do caso pelo Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP).
Entenda o caso
Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo no final de 2009, alegando atraso de vencimentos e que também teria sido coagido a emancipar-se e assinar um contrato aos 16 anos, quando ainda era menor de idade. Assim, a renovação do vínculo foi desfeita por decisão da juíza Eumara Nogueira Borges Lyra Pimenta, da 40ª Vara do Trabalho de São Paulo, em 14 de junho de 2010, e Oscar pôde transferir-se à equipe colorada.
A Justiça ainda negaria uma liminar do São Paulo no mês de setembro de 2010, mas o clube apelou. O clube paulista só conseguiu uma vitória contundente em 21 de março de 2012, quando decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), do juiz relator Nelson Bueno de Prado, determinou que o contrato do jogador com o clube paulista fosse restabelecido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pela Federação Paulista de Futebol (FPF).
No mesmo dia a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) notificou o Internacional de que não poderia contar com Oscar tanto na disputa da Copa Libertadores quando no Campeonato Gaúcho. Ele segue sem atuar profissionalmente desde então. Ainda que a Justiça Trabalhista determine que o meia volte ao São Paulo, Oscar segue treinando em Porto Alegre.
O TRT determinará nos próximos dias o parecer final sobre o caso. Enquanto isso, o Internacional busca resolver o caso diretamente com o São Paulo. O clube gaúcho se reuniu com dirigentes paulistas e fez uma proposta pelo meia com valores pouco superiores a R$ 7 milhões, mas o clube do Morumbi recusou a oferta, avisando que aceita somente R$ 17 milhões e que pretende contar com o atleta.
Oscar, que pelo Internacional conquistou o título da Copa Libertadores da América de 2010 e a Recopa em 2011, está entre os 52 jogadores convocados por Mano Menezes para a disputa da Olimpíada de Londres com a Seleção Brasileira.
"Acho que essa nova decisão judicial favorável a nós reduziu o clima de discussão com o jogador. O São Paulo deseja ter o Oscar e nunca quis perdê-lo. Queremos que ele volte, treine e jogue. Acredito que o Oscar foi infeliz ao dar ouvidos a quem disse que ele se poderia se desvincular do clube, o que não era verdade", disse nesta quinta-feira o dirigente em entrevista à TV Gazeta.
Em nota oficial divulgada na última quarta, o São Paulo afirmou que Oscar sofre uma "pressão desumana" de seus representantes e deu um prazo de 90 dias para que ele regresse ao clube. Se isso não acontecer, o time tricolor promete iniciar uma nova batalha judicial.
"Se ao final desse período o Oscar se mantiver resistente e não retornar ao São Paulo teremos que buscar nossos direitos de outra forma e exigir uma indenização na Justiça", avisou o vice-presidente do clube.
Mesmo com a última decisão desfavorável, o meia Oscar segue afirmando que deseja permanecer no Internacional, e por isso a batalha judicial entre as partes deve durar mais tempo. Se os representantes do atleta não conseguirem uma liminar, o meio-campista ficará vinculado ao São Paulo até a decisão definitiva do caso pelo Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP).
Entenda o caso
Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo no final de 2009, alegando atraso de vencimentos e que também teria sido coagido a emancipar-se e assinar um contrato aos 16 anos, quando ainda era menor de idade. Assim, a renovação do vínculo foi desfeita por decisão da juíza Eumara Nogueira Borges Lyra Pimenta, da 40ª Vara do Trabalho de São Paulo, em 14 de junho de 2010, e Oscar pôde transferir-se à equipe colorada.
A Justiça ainda negaria uma liminar do São Paulo no mês de setembro de 2010, mas o clube apelou. O clube paulista só conseguiu uma vitória contundente em 21 de março de 2012, quando decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), do juiz relator Nelson Bueno de Prado, determinou que o contrato do jogador com o clube paulista fosse restabelecido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pela Federação Paulista de Futebol (FPF).
No mesmo dia a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) notificou o Internacional de que não poderia contar com Oscar tanto na disputa da Copa Libertadores quando no Campeonato Gaúcho. Ele segue sem atuar profissionalmente desde então. Ainda que a Justiça Trabalhista determine que o meia volte ao São Paulo, Oscar segue treinando em Porto Alegre.
O TRT determinará nos próximos dias o parecer final sobre o caso. Enquanto isso, o Internacional busca resolver o caso diretamente com o São Paulo. O clube gaúcho se reuniu com dirigentes paulistas e fez uma proposta pelo meia com valores pouco superiores a R$ 7 milhões, mas o clube do Morumbi recusou a oferta, avisando que aceita somente R$ 17 milhões e que pretende contar com o atleta.
Oscar, que pelo Internacional conquistou o título da Copa Libertadores da América de 2010 e a Recopa em 2011, está entre os 52 jogadores convocados por Mano Menezes para a disputa da Olimpíada de Londres com a Seleção Brasileira.
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