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Escalado como no Shakhtar, Jadson se torna garçom e "cobra" elogios

Pouco mais de um mês após passar uma semana afastado dos titulares para recuperar sua forma física e técnica, Jadson virou o maior garçom do São Paulo na temporada, com sete assistências. A solução, de acordo com o meia, é ser escalado na mesma posição em que se tornou ídolo no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

“Antes, o Leão me colocava mais aberto pela direita. Agora tenho jogado centralizado, na mesma função que tinha no Shakhtar e como prefiro, saindo com a bola dominada e para a intermediária”, apontou o camisa 10, que exige internamente, em tom bem-humorado, que os colegas enalteçam sua evolução.

A maior cobrança é em cima de Rhodolfo, que já marcou quatro gols neste anos com passes do reforço mais caro do futebol paulista em 2012. “O Jadson está até me cobrando que nunca falo dele, que está dando gols para mim. Parabéns a ele”, obedeceu, sorrindo o zagueiro.

O fato, contudo, é que o jogador que custou R$ 9 milhões mais a cessão de 30% dos direitos econômicos do volante Wellington ao Shakhtar tem aparecido bem depois que os holofotes já não estavam tão virados para ele. Sua pior fase ocorreu exatamente quando Luis Fabiano estava machucado - chegou a ser reserva. Agora, com o centroavante dividindo a atenção com Lucas, o camisa 10 se sente mais à vontade.

“Melhorei minha adaptação e preparação física. E nosso time está jogando com mais inteligência, o grupo está mais entrosado. Sempre que tiver oportunidade vou querer jogar”, comentou Jadson, bem mais confiante do que na semana em que não foi relacionado para enfrentar o Independente de Tucuruí em Belém, pela estreia na Copa do Brasil.

O principal trunfo da nova fase vivida pelo jogador são as cobranças de falta e escanteio. “O Jadson está me consagrando com estes passes. E estou o consagrando também. Ele está caprichando nas bolas e estou fazendo”, comemorou Rhodolfo, alegando se aproveitar de um conhecimento adquirido no início do século, quando acompanhava o hoje colega no clube do Morumbi se destacar no Atlético-PR.

“Já o vi jogar muito no Atlético-PR, quando estava nas categorias de base e ele estava no profissional. Conheço-o bem, sei que tem qualidade e bate muito bem na bola. Conversamos bastante e treinamos muito esse tipo de jogada para fazer os gols”, disse o zagueiro, contente com o momento proporcionado pelo amigo.

“Estou em fase boa e agradeço muito ao Jadson, que está me ajudando muito. Falo onde gosto de me posicionar e ele coloca a bola lá. Estamos bem entrosados. Esta jogada é um ponto forte nosso”, definiu o defensor que, ao fazer seu gol contra o Bahia de Feira de Santana, abdicou de seu tradicional salto mortal para comemorar apontando para Jadson dizendo “você é fera”. Sinal dos novos tempos vividos pelo camisa 10 no Tricolor.

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