"Vimos que foi um espaço de tempo curto para ele ter entrado em campo depois de quase seis meses sem jogar”. Assim, o diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, lamentou a nova lesão do volante Fabrício, que desfalcará a equipe tricolor nas próximas semanas.

“Mas precisávamos, o Denilson acabou tendo uma gripe e teve que ficar fora. O Fabrício não iria para o jogo, na casualidade teve que ser escalado e, na fatalidade, aconteceu a lesão. Agora terá que recuperar e voltar”, completou o cartola, nesta terça, no Centro de Treinamentos da Barra Funda.

Contratado junto ao Cruzeiro, no fim do ano passado, o meio-campista já acumula três lesões em apenas quatro meses. A última, um estiramento no músculo sóleo da panturrilha direita, tirou o jogador do duelo contra o Mogi Mirim, no último sábado, com apenas 14 minutos do primeiro tempo.

Contrariando o dirigente são-paulino, o técnico Emerson Leão justificou a titularidade do camisa 8, diante do Sapão, durante a coletiva de imprensa.

“O jogador jamais vai entrar em campo sem sua própria anuência. O Fabrício estava relacionado, e como todo relacionado pode entrar a qualquer momento. E eu já havia dito que, se ele estivesse relacionado, iria jogar porque precisava recuperar sua capacidade física. A lesão estava zerada”, afirmou o treinador, isentando qualquer responsabilidade da comissão técnica sobre a baixa de Fabrício, que só atuou apenas 81 minutos pelo Tricolor.

No entanto, apesar das divergências, Adalberto Baptista e Emerson Leão compartilham a opinião que a contusão do meio-campista foi um incidente.

“Foi uma fatalidade e estamos tão chateados quanto ele. O Fabrício foi contratado para ser um volante em campo, mas não conseguiu ainda”, finalizou o comandante.