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São Paulo recorre à Justiça desportiva para reaver Oscar

O São Paulo deu mais um passo na briga para tentar reaver Oscar.

O clube resolveu estender à Justiça desportiva o imbróglio que já dura mais de dois anos na esfera trabalhista.

O Tricolor entrou, anteontem, com uma representação contra o jogador no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e na CBF. Com a medida, a diretoria espera que consiga uma resolução que faça o meia deixar de treinar no Internacional, de Porto Alegre, e se apresente no CT da Barra Funda.

Há dez dias Oscar teve seu contrato com o São Paulo revalidado pela Justiça e, desde então, a CBF passou a considerá-lo jogador da equipe do Morumbi. O meia, no entanto, jamais se reapresentou ao clube paulista e segue treinando no Inter, embora o time gaúcho não o esteja escalando para as partidas oficiais.

Com o pedido de análise do caso na CBF e no STJD, Oscar pode, em tese, ser punido se o tribunal e a confederação considerarem que ele tem de se reintegrar ao São Paulo. A decisão não tem um prazo estipulado para ocorrer, mas a diretoria são-paulina acredita que em dez dias já possa haver uma resposta.

O São Paulo está dividido em relação ao que fazer com Oscar: esperar que o jogador se reintegre ao elenco e seja efetivamente utilizado pelo técnico Emerson Leão ou apenas lucrar com a venda do meia no caso de não haver um consenso que torne possível seu retorno ao clube.

A primeira corrente defende que há, sim, clima para que Oscar volte a vestir a camisa do Tricolor. Seus adeptos defendem que o meia jamais ofendeu pessoalmente o clube ou se manifestou diretamente contra voltar ao Morumbi.

As negativas, argumentam os são-paulinos mais otimistas, sempre partiram do estafe do jogador - sobretudo do advogado dele no caso, André Ribeiro, que chegou a dar declarações públicas negando qualquer chance de um retorno de Oscar ao Morumbi.

Já os que defendem a obtenção de lucro com a venda do meia alegam que o que o São Paulo não pode fazer é deixar que se perca o investimento feito na formação de Oscar. Ele foi revelado pelas categorias de clube, onde jogou desde os primeiros anos da carreira.

Sem acordo. Desde o início da disputa judicial, o Internacional não procurou o São Paulo para tratar do assunto, dizem os cartolas do Tricolor. O único contato foi feito pelo ex-jogador Fernandão, que passou pelo Morumbi, mas foi apenas pelo telefone. Ele ligou para o vice-presidente João Paulo Jesus Lopes, dizendo que precisava conversar. Nunca apareceu.

No Morumbi, os dirigentes estranham o fato de o Internacional ter entrado nesta briga, mesmo sabendo que poderia perder, investindo cerca de 3 milhões (R$ 7,2 milhões).

O valor foi pago ao jogador por parte dos direitos econômicos que ele havia conquistado na Justiça. A princípio, os gaúchos compraram apenas 10% dos direitos. Depois adquiriram mais 40%.

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