Decisão do caso Matuzalém pode respingar ou até influir decisivamente no caso Oscar?
Essa é a pergunta que faço e que muita gente pode estar fazendo neste momento baseado na matéria de Jamil Chade, de hoje, 30 de março, correspondente do jornal “O Estado de São Paulo”, em Zurique e que tem trazido sempre boas informações da Suiça
Não sou jurista, mas acho que há muitas semelhanças nas situações.
Em 2007, Matuzalém rompeu contrato com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e foi jogar no Real Zaragoza, da Espanha, e hoje defende a Lázio, de Roma.
O time ucraniano foi à Fifa reclamar da quebra de contrato.
Matuzalém foi condenado a pagar 12 milhões de euros (cerca de 28 milhões e 800 mil reais) ao Shakhtar.
Em 2010, a Fifa estabeleceu mais uma multa e deu prazo para pagamento que se não ocorresse impediria o jogador de atuar pelo resto da vida.
O jogador entrou com recurso no Tribunal Arbitral dos Esportes que deu ganho de causa à Fifa.
Mas daí os advogados do atleta tiraram o coelho da cartola e fizeram um movimento surpreendente e talvez desesperado.
Resolveram questionar a decisão no Tribunal Superior, da Suiça, que revogou a decisão entendendo que a punição foi abusiva e Matuzalém está livre para continuar jogando na Lázio, de Roma, seu atual clube.
A decisão diz que a liberdade econômica não pode colocar em risco a existência e o trabalho do atleta.
Aqueles que estão cuidando do caso Oscar-São Paulo-Internacional deveriam ir a fundo nos detalhes dessa decisão do Tribunal Suiço que derrota a Fifa e põe em xeque muitos contratos mundo afora.
O caso Matuzalém já está sendo chamado de o novo caso Bosman, que mudou a relação clube-jogador, de 1995 para cá.
Pode ter sido mais um passo para a independência total dos jogadores em relação aos clubes.
O próximo passo é adequar o trabalho dos agentes que estão cada vez mais dono do pedaço.
Todo jogador tem vários donos e às vezes o pedaço menor é aquele que cabe ao clube formador.
Enfim, é uma nova discussão e talvez uma nova luz para o futebol.
Em tempo:
Para uma entidade que se sente acima do bem e do mal, foi uma derrota avassaladora para a Dona Fifa.
Essa é a pergunta que faço e que muita gente pode estar fazendo neste momento baseado na matéria de Jamil Chade, de hoje, 30 de março, correspondente do jornal “O Estado de São Paulo”, em Zurique e que tem trazido sempre boas informações da Suiça
Não sou jurista, mas acho que há muitas semelhanças nas situações.
Em 2007, Matuzalém rompeu contrato com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e foi jogar no Real Zaragoza, da Espanha, e hoje defende a Lázio, de Roma.
O time ucraniano foi à Fifa reclamar da quebra de contrato.
Matuzalém foi condenado a pagar 12 milhões de euros (cerca de 28 milhões e 800 mil reais) ao Shakhtar.
Em 2010, a Fifa estabeleceu mais uma multa e deu prazo para pagamento que se não ocorresse impediria o jogador de atuar pelo resto da vida.
O jogador entrou com recurso no Tribunal Arbitral dos Esportes que deu ganho de causa à Fifa.
Mas daí os advogados do atleta tiraram o coelho da cartola e fizeram um movimento surpreendente e talvez desesperado.
Resolveram questionar a decisão no Tribunal Superior, da Suiça, que revogou a decisão entendendo que a punição foi abusiva e Matuzalém está livre para continuar jogando na Lázio, de Roma, seu atual clube.
A decisão diz que a liberdade econômica não pode colocar em risco a existência e o trabalho do atleta.
Aqueles que estão cuidando do caso Oscar-São Paulo-Internacional deveriam ir a fundo nos detalhes dessa decisão do Tribunal Suiço que derrota a Fifa e põe em xeque muitos contratos mundo afora.
O caso Matuzalém já está sendo chamado de o novo caso Bosman, que mudou a relação clube-jogador, de 1995 para cá.
Pode ter sido mais um passo para a independência total dos jogadores em relação aos clubes.
O próximo passo é adequar o trabalho dos agentes que estão cada vez mais dono do pedaço.
Todo jogador tem vários donos e às vezes o pedaço menor é aquele que cabe ao clube formador.
Enfim, é uma nova discussão e talvez uma nova luz para o futebol.
Em tempo:
Para uma entidade que se sente acima do bem e do mal, foi uma derrota avassaladora para a Dona Fifa.
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