A pelo menos quatro meses de seu retorno aos jogos, Rogério Ceni, por enquanto, tem realizado apenas exercícios de fisioterapia e vai a campo somente para dar voltas. Mas Emerson Leão, ex-goleiro e técnico do São Paulo, já avisa: será necessário pensar mais quando estiver plenamente recuperado da cirurgia no ombro direito.


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“A volta de uma cirurgia longe é sempre difícil. No ombro, sendo goleiro, é mais difícil ainda. Mas ele, experiente, vai diminuir as dificuldades, jogar pelo atalho. Sua inteligência vai ajudar”, apostou o comandante, que já ressaltou a necessidade de um goleiro conquistar a titularidade novamente.

No caso de Rogério Ceni, entretanto, a vaga no gol é incontestável. O capitão, ídolo e atleta com mais partidas na história do clube tem sido substituído por Denis e retomará seu posto no momento em que tiver totais condições físicas.

“O Rogério sabe o que quer, corre atrás da recuperação de maneira diferente. É uma figura antiga no clube e tem seus espaços preservados”, comentou o treinador, com discurso diferente em relação a Wellington e Cañete, outros que se recuperam de cirurgias no Reffis.

“Os dois podem ser considerados meninos pelas idades, mas passam por suas segundas cirurgias. Por isso, não estamos estabelecendo data para eles voltarem, mas usamos conduta de dar confiança para que sintam que, a qualquer momento, podem entrar e voltar a jogar”, contou.