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Dirigente são-paulino já admite não ter Oscar de volta, mas exige multa

Diante do impasse jurídico que envolve Oscar, o São Paulo já admite não ter o meia novamente em seu elenco, mas afirma que não vai abrir mão de receber a multa rescisória do jogador, que se desligou do clube em 2010 para atuar pelo Inter.

Nesta semana, a Justiça determinou que o contrato de Oscar com o São Paulo fosse reestabelecido e até a CBF já acatou a decisão, mas, como o meia reluta em retornar ao Morumbi, os dirigentes são-paulinos admitem a possibilidade de encerrar o caso - desde que, para isso, seja feito o depósito da multa. Foi isso o que explicou o vice-presidente de futebol do Tricolor, João Paulo de Jesus Lopes.



- Nosso posicionamento tem de ser coerente com o que apresentamos na Justiça. Nós queríamos que o contrato fosse reestabelecido para que o jogador pudesse fazer face a todos os investimentos que foram feitos. É um jogador excepcional, investimos muito nisto, e gostaríamos de usufruir deste futebol. Agora, isso não implica em uma escravidão, em um ato de força. Os contratos esportivos têm cláusulas. Se o jogador não quiser continuar no São Paulo é só exercer uma das cláusulas, que é a da rescisão - disse o dirigente no "Arena SporTV" desta sexta-feira.

- Se ele não quiser vir, não virá. É só depositar o valor - emendou Jesus Lopes, que, até então, era um dos dirigentes que se mostrava irredutível quanto à possibilidade de Oscar não voltar a jogar pelo São Paulo.

Revelado nas categorias de base do Tricolor, Oscar entrou em litígio com a direção do clube e conseguiu a rescisão em junho de 2010 e logo depois assinou com o Internacional.

Em 8 de fevereiro, o TRT-SP reviu a decisão e deu ganho de causa do Tricolor. E, na última quarta-feira a Justiça confirmou a sentença que determinava o reestabelecimento do vínculo entre Oscar e o São Paulo. A partir dessa decisão, João Paulo de Jesus Lopes diz que espera a reapresentação do atleta ao clube e que ainda não houve nenhum contato com o jogador após o parecer da Justiça.

- A sentença foi proferida há dois dias, temos de dar um tempo para ele entender - comentou.
Questionado sobre qual seria o valor esperado pelo São Paulo, o dirigente não revelou números, mas disse que tem de ser acima do que o Internacional pagou por 50% dos direitos do atleta, cerca de € 3 milhões (R$ 6,9 milhões).

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