A lei do silêncio impediu que o Pacaembu e o Morumbi recebessem o UFC e fez
São Paulo perder para o Rio a principal competição de MMA do mundo. Ela será em 23 de junho, no Engenhão.
É a terceira vez seguida que um evento do UFC no país acontece no Rio. Esta edição, porém, tem proporções bem superiores às dos anteriores.
É o combate mais esperado dos últimos tempos: a defesa do título dos médios de Anderson Silva contra o falastrão Chael Sonnen, que sempre ofende os brasileiros.
A programação incluirá ainda a final do reality show "The Ultimate Fighter Brasil".
Em São Paulo, o Pacaembu era a primeira opção. Depois, o evento foi negociado para acontecer no Morumbi.
Autoridades e dirigentes ligados às arenas reclamam e pedem mudança na lei.
"Tenho aquela máquina de medir o nível de barulho. Fui com ela ao escritório do prefeito Gilberto Kassab e, lá mesmo, já se atingiam os limites estabelecidos", declarou o secretário de Esporte de São Paulo, Bebeto Haddad. O Pacaembu é da prefeitura.
Há meses o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, vem reclamando do rigor da lei. "Medimos o som em uma hora em que não havia show ou jogo de futebol no Morumbi. Naquele momento, apenas com a movimentação da rua, o barulho já era superior ao permitido pela lei."
Nas últimas semanas, representantes do UFC haviam recebido sinalizações de que não teriam problemas em relação à lei do silêncio. Precisavam da garantia de que o evento, que terminaria de madrugada, por volta de 2h, não corria risco de ser interrompido por causa do ruído.
Engenheiros de som trabalharam nesta questão nas últimas semanas. O fato de o alto volume de música ocorrer em picos de um ou dois minutos, apenas durante a entrada dos lutadores, tranquilizava os executivos.
Havia também o entendimento de que o promotor do Ministério Público de São Paulo responsável pelo caso já havia dado aval para que o evento fosse realizado.
Na terça da semana passada, porém, os advogados do UFC receberam informação de que a situação não era tão tranquila. Não era possível ter garantias de que o show poderia prosseguir até sua conclusão sem interrupções.
Chegou-se a cogitar desmembrar a programação em duas: a final do reality show seria em São Paulo, e a defesa de Silva, em Las Vegas.
São Paulo perder para o Rio a principal competição de MMA do mundo. Ela será em 23 de junho, no Engenhão.
É a terceira vez seguida que um evento do UFC no país acontece no Rio. Esta edição, porém, tem proporções bem superiores às dos anteriores.
É o combate mais esperado dos últimos tempos: a defesa do título dos médios de Anderson Silva contra o falastrão Chael Sonnen, que sempre ofende os brasileiros.
A programação incluirá ainda a final do reality show "The Ultimate Fighter Brasil".
Em São Paulo, o Pacaembu era a primeira opção. Depois, o evento foi negociado para acontecer no Morumbi.
Autoridades e dirigentes ligados às arenas reclamam e pedem mudança na lei.
"Tenho aquela máquina de medir o nível de barulho. Fui com ela ao escritório do prefeito Gilberto Kassab e, lá mesmo, já se atingiam os limites estabelecidos", declarou o secretário de Esporte de São Paulo, Bebeto Haddad. O Pacaembu é da prefeitura.
Há meses o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, vem reclamando do rigor da lei. "Medimos o som em uma hora em que não havia show ou jogo de futebol no Morumbi. Naquele momento, apenas com a movimentação da rua, o barulho já era superior ao permitido pela lei."
Nas últimas semanas, representantes do UFC haviam recebido sinalizações de que não teriam problemas em relação à lei do silêncio. Precisavam da garantia de que o evento, que terminaria de madrugada, por volta de 2h, não corria risco de ser interrompido por causa do ruído.
Engenheiros de som trabalharam nesta questão nas últimas semanas. O fato de o alto volume de música ocorrer em picos de um ou dois minutos, apenas durante a entrada dos lutadores, tranquilizava os executivos.
Havia também o entendimento de que o promotor do Ministério Público de São Paulo responsável pelo caso já havia dado aval para que o evento fosse realizado.
Na terça da semana passada, porém, os advogados do UFC receberam informação de que a situação não era tão tranquila. Não era possível ter garantias de que o show poderia prosseguir até sua conclusão sem interrupções.
Chegou-se a cogitar desmembrar a programação em duas: a final do reality show seria em São Paulo, e a defesa de Silva, em Las Vegas.
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