Leão esbravejou, esperneou, a Federação Paulista interveio e a CBF liberou Lucas para defender o São Paulo no clássico de amanhã contra o Palmeiras.

A polêmica ainda não chegou ao fim (leia na página ao lado), mas o “reforço” tricolor vem em boa hora, porque já faz tempo desde a última vitória do São Paulo sobre o Verdão. O triunfo por 2 a 0 foi no Brasileirão de 2010, com gols de Fernandão e do próprio Lucas. Depois disso, o desempenho são-paulino em clássicos esmoreceu.

Desde o ano passado, o Tricolor teve 11 confrontos com os arquirrivais paulistas e conquistou apenas dois resultados positivos. Amanhã, o São Paulo enfrentará o Verdão, às 16h, em Presidente Prudente, disposto a melhorar esse retrospecto. “Vencer um clássico é sempre importante para levantar o astral. O clássico motiva o jogador”, atesta Leão, sem se abalar com o retrospecto.



Desde que ele assumiu a equipe, em outubro de 2011, o São Paulo disputou três clássicos. O primeiro foi contra o Palmeiras, em novembro, quando saiu derrotado por 1 a 0. No mês seguinte, o Tricolor encerrou a participação no Campeonato Brasileiro vencendo o Santos, por 4 a 1. Mas o Peixe não contava com os titulares, poupados para a disputa do Mundial de Clubes, no Japão.

A estreia em clássicos este ano foi com derrota por 1 a 0 para o Corinthians, no Pacaembu.

Responsabilidade/ Para evitar um novo tropeço, Leão poderá mudar o esquema defensivo do time. Tudo para anular o principal ponto forte do Verdão: as bolas paradas, especialmente com Marcos Assunção. “O segredo é ter segredo para solucionar o problema”, filosofa.
Leão passou a responsabilidade de escolher o sistema de marcação para a própria defesa. “Ou fazemos marcação dupla ou por zona. Pedi para pensarem e definirem isso”, diz.

Com seis atletas no departamento médico — Rogério Ceni e Wellington, operados, e Luís Fabiano, Fabrício, Cañete e João Filipe, com problemas físicos —, ontem, ele nem pôde esboçar a equipe para o Choque-Rei.