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Presidente Prudente seduz times por jogos

O Palmeiras foi seduzido pela Prefeitura de Presidente Prudente e aceitou levar o clássico contra o São Paulo, depois de amanhã, para 558 km longe da capital paulista.

A cidade já recebe grandes jogos do trio de ferro desde a década de 1990, mas a partir de 2009 se tornou mais aguda a sedução aos cartolas.


Ricardo Nogueira - 28.ago.11/Folhapress
Luan comemora seu gol durante partida contra o Corinthians em Presidente Prudente

Para sediar esses clássicos, o município passou a oferecer hospedagem às equipes, transporte interno na cidade e isenção da taxa de aluguel do Prudentão, estádio administrado pelo poder público.

São "migalhas" na opinião do vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, que não vê benefícios em jogar no interior pelo o que vê como dificuldade em conseguir passagens.

Por não ser o mandante da partida, o clube tricolor teve que acatar a decisão. Segundo o Palmeiras, grande que mais manda jogos na cidade, a prefeitura aceitou pagar sua viagem aérea até Prudente para a partida de domingo.

"Pelo acordo feito desta vez, a prefeitura vai ficar com a renda do bar [do estádio] e nos garantirá o transporte aéreo até Prudente", disse o vice financeiro Walter Munhoz.

A prefeitura nega essa parte do acordo e diz que jamais deu um centavo para qualquer clube. "A prefeitura não paga nem pagará nada", afirma o secretário de obras de Prudente, Alfredo Penha, que é o principal responsável por negociar com as equipes.

Segundo ele, os benefícios oferecidos aos cartolas também não saem dos cofres da prefeitura. "Recorremos aos empresários da cidade, que garantem os serviços em troca de publicidade e clientes. Os hotéis estão lotados", diz.

Os clássicos na cidade animam a torcida local, que perdeu o time da casa e ficou sem ter para quem torcer em 2011.

No meio do ano, o Grêmio Prudente anunciou que sairia do oeste paulista e voltaria para Barueri, região metropolitana de São Paulo, onde permanece até hoje.

"A gente fica com saudade de futebol", diz o estudante João Paulo Tilio, 20, que esteve em todos os jogos pelo Paulista na cidade neste ano. Oeste e Santos já mandaram duelos no Prudentão em 2012.

A "saudade" é refletida na bilheteria: quando os grandes jogam lá, têm público e renda maior que na capital.

Por outro lado, os jogadores sofrem com o calor implacável que costuma fazer na cidade. O último Santos x Palmeiras, jogado sob 36º, teve que ser interrompido duas vezes para os jogadores beberem água. "Acaba influenciando no desempenho", admite o secretário Penha.

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