Antes do jogo o favoritismo para o clássico de maior rivalidade do estado apontava para o São Paulo, um tricolor renovado, líder e ainda com a goleada do ano passado entalada na garganta. Para isso, o técnico Leão contava com força máxima, enquanto Tite resolveu poupar Émerson, Alex e Liédson.
A forte chuva que castigou o Pacaembu na primeira etapa não foi suficiente para acalmar os nervos dos sãopaulinos que não conseguiram jogar nos 45 minutos iniciais. Não teve passe certo, o meio-campo não segurava a bola proporcionando contra-ataques e a formação com Casemiro ao lado de Wellington na marcação não deu certo, João Filipe foi quem pagou o pato e levou um baile do lado esquerdo do timão que funcionou direitinho com Fábio Santos e Jorge Henrique que fizeram João Filipe – improvisado na lateral - de gato-sapato. O tricolor deu sorte de não tomar uma goleada no primeiro tempo e Jadson poderia ter empatado o jogo se não tivesse acertado o pênalti no Hospital das Clínicas.
No segundo tempo o São Paulo voltou com o mesmo defeito, Casemiro ou Wellington sem marcar e todas as bolas em cima do João Filipe. Quando Émerson Leão resolveu mudar a cara do time colocando dois velocistas mais o Maicon para compor o meio-campo ao lado de Cícero e Wellington, João Filipe fez a maior imbecilidade do jogo e num descontrole absurdo deu uma chinela em Jorge Henrique e acabou expulso. O baixinho do timão, aliás, fez uma baita partida e mais uma vez mostrou que é jogador de jogo grande. Jorge Henrique foi o melhor do Corinthians, o cara da vitória no Pacaembu.
Mesmo com um a menos, o São Paulo conseguiu melhorar de produção e segurou o maior ímpeto do timão que poderia ter ampliado com Ralf que não soube chutar no gol e perdeu sozinho na área.
O que ficou evidente foi o nervosismo do São Paulo em enfrentar o Corinthians, parece que os jogadores entram em campo com um fardo nas costas e as pernas não respondem direito. O São Paulo fez a pior partida do ano justamente contra o maior rival e Émerson Leão terá que ter paciência e muita psicologia na montagem deste novo São Paulo.
Do outro lado, o Corinthians se mostrou uma equipe madura e com a cabeça no lugar para enfrentar adversários complicados. A vitória deste domingo comprova que Tite tem mais que um time na mão, tem um elenco. Com tranquilidade o timão pode chegar longe na libertadores, só não deve entrar na pilha de que a Libertadores é um objetivo inatingível, pilha que os sãopaulinos parecem ter hoje em relação ao Corinthians.
PS1 – Cortez foi o melhor jogador do São Paulo e quando Édson Silva era titular o time sofreu menos com as bolas cruzadas na área.
PS2 – A semana de exilio de Adriano parece ter tido efeito. Vi imagens do imperador que visivelmente está mais magro. Em forma é uma boa para o time nesta Libertadores.
A forte chuva que castigou o Pacaembu na primeira etapa não foi suficiente para acalmar os nervos dos sãopaulinos que não conseguiram jogar nos 45 minutos iniciais. Não teve passe certo, o meio-campo não segurava a bola proporcionando contra-ataques e a formação com Casemiro ao lado de Wellington na marcação não deu certo, João Filipe foi quem pagou o pato e levou um baile do lado esquerdo do timão que funcionou direitinho com Fábio Santos e Jorge Henrique que fizeram João Filipe – improvisado na lateral - de gato-sapato. O tricolor deu sorte de não tomar uma goleada no primeiro tempo e Jadson poderia ter empatado o jogo se não tivesse acertado o pênalti no Hospital das Clínicas.
No segundo tempo o São Paulo voltou com o mesmo defeito, Casemiro ou Wellington sem marcar e todas as bolas em cima do João Filipe. Quando Émerson Leão resolveu mudar a cara do time colocando dois velocistas mais o Maicon para compor o meio-campo ao lado de Cícero e Wellington, João Filipe fez a maior imbecilidade do jogo e num descontrole absurdo deu uma chinela em Jorge Henrique e acabou expulso. O baixinho do timão, aliás, fez uma baita partida e mais uma vez mostrou que é jogador de jogo grande. Jorge Henrique foi o melhor do Corinthians, o cara da vitória no Pacaembu.
Mesmo com um a menos, o São Paulo conseguiu melhorar de produção e segurou o maior ímpeto do timão que poderia ter ampliado com Ralf que não soube chutar no gol e perdeu sozinho na área.
O que ficou evidente foi o nervosismo do São Paulo em enfrentar o Corinthians, parece que os jogadores entram em campo com um fardo nas costas e as pernas não respondem direito. O São Paulo fez a pior partida do ano justamente contra o maior rival e Émerson Leão terá que ter paciência e muita psicologia na montagem deste novo São Paulo.
Do outro lado, o Corinthians se mostrou uma equipe madura e com a cabeça no lugar para enfrentar adversários complicados. A vitória deste domingo comprova que Tite tem mais que um time na mão, tem um elenco. Com tranquilidade o timão pode chegar longe na libertadores, só não deve entrar na pilha de que a Libertadores é um objetivo inatingível, pilha que os sãopaulinos parecem ter hoje em relação ao Corinthians.
PS1 – Cortez foi o melhor jogador do São Paulo e quando Édson Silva era titular o time sofreu menos com as bolas cruzadas na área.
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