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Jogadores defendem Carlinhos Paraíba da expulsão na Vila Belmiro

Volante deixou o São Paulo com dez jogadores antes dos 30 minutos do primeiro tempo, prejudicando a equipe contra o Santos

Carlinhos Paraíba vem sendo titular do São Paulo no Brasileirão, mas tem um dado preocupante no torneio. O volante já foi expulso duas vezes no campeonato, sendo ambas as vezes em clássicos regionais e no primeiro tempo dos jogos. Contra o Corinthians, depois do cartão vermelho, a equipe levou uma sonora goleada de 5 a 0. Diante do Santos, o time se portou melhor e conseguiu arrancar um empate na Vila Belmiro.
"Quando um jogador está no campo, está exposto a receber cartão amarelo, vermelho. O Carlinhos chegou um pouco forte, mas não era para amarelo o primeiro cartão. O segundo talvez sim. Mas isso depende do juiz. O Carlinhos só fez duas faltas e já deixou o campo", defendeu o lateral paraguaio Piris, que foi sombra de Neymar no clássico de domingo.

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O volante Wellington também tratou de defender seu companheiro expulso no duelo e criticou o critério do juiz Wilson Luis Seneme. "Não falamos nada no vestiário, ninguém gosta de ser expulso em clássico, aconselhamos, conversamos, damos apoio, até porque não foi uma jogada para expulsão, o árbitro tem que rever muita coisa", disse.

O camisa 5 tricolor ainda lembrou a dificuldade que foi atuar desde o primeiro tempo com apenas dez jogadores em campo. "Complica. É muito difícil ficar jogando com um a menos com uma equipe de qualidade, ainda mais fora de casa, indo pra cima, com jogadores adversários diferenciados. Ajudamos o máximo possível, corremos por dois", avisou Wellington.

Já o técnico Adilson Batista, logo depois do empate por 1 a 1, considerou a expulsão de Carlinhos Paraíba justa, e ainda prometeu uma conversa com o camisa 20. "Ele poderia ter segurado um pouco para evitar o choque, mas faz parte do jogo. Estou vacinado e não me abalo com isso, mas acho que, se fosse 11 contra 11, poderia ser diferente. Vou conversar com o Carlinhos, mas isso é coisa interna", revelou o comandante.

O meia Lucas, autor do gol do São Paulo na partida, disse que Carlinhos estava bem triste quando os atletas desceram para o vestiário no intervalo. "Ele nos pediu para vencer o jogo por ele. No final, ele nos pediu desculpas, mas somos uma família e estamos prontos para ajudar um companheiro sempre", finalizou o jovem meio-campista.

Sem Carlinhos Paraíba, Adilson Batista ainda estuda o substituto do volante para o jogo de quarta-feira, contra o Fluminense, no Morumbi. O treinador poderá colocar Jean, mantendo o esquema com três volantes de marcação, ou pode optar pela entrada de Rivaldo, fazendo com que Cícero jogue mais recuado ao lado de Wellington e Casemiro.

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