Rogério Ceni não pode fazer nada no gol de cabeça de Henrique no Choque-Rei (Foto: Miguel Schincariol)

Dos seis últimos gols sofridos pelo São Paulo, quatro tiveram o cruzamento na área como origem. Na derrota para o Ceará e nos empates com Atlético-PR, América-MG e Palmeiras, Rogério teve sua rede balançada uma vez em cada, após ver a bola ser alçada próxima dele pelo adversário.
No Choque-Rei do último domingo, preocupado com as falhas, Adilson Batista escalou três zagueiros. Para aumentar a estatura do time, optou por João Felipe no setor. Mesmo assim, Henrique escorou de cabeça e empatou o jogo.
– Sobrou um cara alto deles e tivemos este erro. Mas todo mundo sabe como tem de ser o posicionamento, isso se define na hora, mas faltou um jogador. Temos de treinar mais para isso não acontecer – analisou o zagueiro Rhodolfo.
– A equipe deles (Ceará) preocupa. São bons jogadores, o Osvaldo é rápido, correria, coloca os companheiros bem, mas temos de nos concentrar. Conhecemos bem a equipe deles, então é tentar fazer um bom jogo para a classificação – completou.
Na noite desta quarta-feira, o Tricolor não pode levar gol. Isso porque, se for vazado, terá de vencer por três gols de diferença. Se não tiver a rede balançada, é só fazer 1 a 0 para avançar.
Para isso, é preciso atenção no setor defensivo. Gols como contra o América-MG, em que Kempes aproveitou rebote após cruzamento de lateral na área, não podem mais acontecer. Desde a semana passada, Adilson tem cobrado dos defensores um posicionamento que não dê brechas. Atrás dos zagueiros, Rogério Ceni, como foi diante do Palmeiras, tem orientado. Nesta quarta-feira, nada de vacilos.