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Adilson rebate críticas em um mês de clube: "Nunca tomamos sufoco"

Já não adianta mais argumentar com a série de desfalques. Com 12 pontos conquistados em 21 disputados no comando do São Paulo pelo Brasileiro, além da derrota para o Ceará na estreia da Copa Sul-americana, já fazem Adilson Batista ser questionado por parte da torcida. O treinador, contudo, argumenta: mesmo sem treinar e raramente com mais de um zagueiro à disposição, ajeitou a retaguarda do time.



"Venho lamentando detalhezinhos dos gols sofridos. Não vi o São Paulo tomar sufoco. Está posicionado, organizado, mas acabou desperdiçando alguns pontos", apontou o técnico, que viu a equipe, em oito jogos com ele no banco, balançar as redes adversárias 15 vezes, enquanto Rogério Ceni foi buscar a bola no fundo de sua meta em 13 oportunidades.
O comandante usa como justificativa para os números não serem melhores. "Estou só há um mês no clube. Gosto do jogo bem jogado, administrado, consciente, ganhando e convencendo. Isso me satisfaz. Mas com 15 jogos em 50 dias não dá tempo para treinar, que é o importante. Só dá para corrigir, falar ao pé do ouvido."
O maior problema tem sido os resultados. Nesta oito partidas, o Tricolor ganhou três, empatou três e perdeu duas. A última frustração foi o empate dessa quinta-feira, com o América-MG, último colocado da liga nacional, que igualou o confronto em Sete Lagoas (MG) depois de Marlos abrir o placar aos 40 minutos do segundo tempo.
"Fiquei decepcionado com o empate em função do nosso volume de jogo. Melhoramos no segundo tempo, mas deveríamos ter criado um pouquinho mais de tranquilidade para nós, porque tivemos situações para fazer mais gols", analisou Adilson.
A busca é por concentração tanto no setor defensivo quanto no ataque para definir logo as partidas e evitar gols sofridos no fim. "Tivemos um pouquinho de desatenção, e não só ontem [quinta-feira]. Estamos conscientes disso. Vamos pedir mais paciência para conseguir um placar favorável e administrá-lo", comentou o chefe.
Adilson, entretanto, tenta evitar o pessimismo. E aponta o tradicional crescimento são-paulina na segunda metade da competição para acreditar no título. "O histórico do São Paulo no segundo turno é muito bom. E tem também a chegada dos quatro da seleção sub-20 [Bruno Uvini, Casemiro, Henrique e Willian José], daqui a pouco recupera uma turma. Vamos encorpando, isso é importante", comemorou.

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