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Feliz em casa, Cícero dribla trânsito e diz que é 'pé quente' em clássicos

Com a mulher Gisele e o cachorro que trouxe da Alemanha, meia espera consolidar boa fase em duelo contra o Palmeiras, domingo, no Morumbi


Contratado na semana final da janela de transferências, o meia Cícero já virou uma realidade no time do São Paulo. Ele participou de todos os oito jogos comandados pelo técnico Adilson Batista, sendo que os últimos quatro foram como titular. Feliz com o atual momento, o camisa 16 aproveita o intervalo entre um jogo e outro para organizar a sua vida na nova cidade, após três anos na Alemanha. Ao lado da mulher Gisele, com quem vive desde 2008, ele acaba de comprar uma casa. E, dia a dia, começa a se habituar com a vida corrida da capital paulistana.

A grande maioria dos jogadores do São Paulo mora na Zona Oeste, na região compreendida entre os bairros de Pompéia, Perdizes e Sumaré, principalmente pela proximidade do CT da Barra Funda. Cícero, no entanto, fez diferente e comprou uma casa em um condomínio fechado em Alphaville, que fica a aproximadamente 25 quilômetros de distância da concentração tricolor. Ele conta que Rivaldo, que mora no mesmo lugar, foi o grande incentivador para morar um pouco mais longe do centro de São Paulo. Além do camisa 10, o atacante Fernandinho reside na região.

- Quando cheguei, estava no meu primeiro treino com os companheiros quando o Rivaldo já me chamou de canto e perguntou onde estava pensando em morar. Ele que me indicou este lugar – disse o jogador, que recebeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM.



O temido trânsito de São Paulo até agora não assustou Cícero.

- Eu procuro sair um pouco mais cedo, mas até agora não encontrei nenhuma dificuldade. E estou até aprendendo o caminho. Nos últimos dois dias de treino, consegui chegar sem a ajuda do GPS. Na primeira semana, cansei de me perder e pedia conselhos de caminhos ao Rivaldo. Agora está tudo certo – disse, sorrindo.

Ainda há muito o que fazer na nova casa. Pequenas reformas estão sendo concluídas, os móveis ainda estão chegando. Tanto que Cícero segue a rotina de jantar em restaurante. Como fica muito tempo treinando, concentrando e jogando, quem cuida de tudo para aprontar a casa é a esposa Giselle, uma dentista especializada em periodontia e que, no futuro próximo, pretende voltar a exercer sua profissão.

- Como hoje a Giselle tem mais tempo, ela fica mais encarregada das coisas da casa. Acredito que em mais um mês tudo estará do jeito que a gente quer – lembrou.

Cícero morou duas temporadas no Rio de Janeiro, onde defendeu o Fluminense. E aponta claras diferenças entre a cidade carioca e São Paulo.

- O Rio tem a praia muito perto, o que facilita demais no momento de lazer. Em São Paulo, tudo é voltado mais para o comércio, para o shopping. Tenho aproveitado o tempo para conhecer alguns restaurantes. Gostei muito do Gero e do Figueira Rubayat – disse Cícero.

O casal ainda não tem filhos. O planejamento é para que o herdeiro venha em breve. Enquanto isso não acontece, quem recebe os mimos em casa é o cachorro Sieben, comprado na Alemanha quando Cícero defendia o Hertha Berlim. Ele é muito apegado a Giselle. Durante a reportagem, onde ela ia, Sieben seguia atrás. Depois, na piscina da nova casa, o jogador pegou uma bolinha de tênis para brincar com o animal.





- Sieben em alemão significa sete, que é o número da camisa que eu jogava na Alemanha. Sempre gostei deste número. Compramos na Alemanha e, onde vamos, ele vai com a gente. Me lembro que em um ano em que viemos passar as festas de fim de ano no Brasil, um agente no aeroporto resolveu dificultar a liberação do Sieben e ficamos 26 horas no aeroporto. A Giselle, em toda viagem, fica nervosa por causa desse episódio. Ele é um companheiro e tanto – brincou o são-paulino.

Estabilizado na nova cidade, Cícero agora vai partir para o grande objetivo de sua carreira: cavar um lugar na Seleção Brasileira de Mano Menezes.

- Eu fui muito feliz na Alemanha nos três anos em que fiquei lá. Mas não tem preço você poder voltar para a sua terra, para os seus amigos. Estou muito feliz aqui no São Paulo e, desde o início, me impressionei com a estrutura, que não deve em nada aos times europeus. O Mano está observando muita gente na Seleção e acredito que posso ter uma chance. O fato de jogar em várias posições pode ajudar.

No fim de semana, Cícero terá o seu primeiro clássico com o Tricolor, contra o Palmeiras, no Morumbi. Cìcero espera manter sua ótima média em jogos dessa importância.

- Sou pé quente em clássicos. No meu primeiro Fla-Flu, em 2007, marquei dois gols. Em outros dois jogos contra o Vasco, também deixei a minha marca. Espero que isso possa se repetir no domingo porque é um jogo muito importante para o nosso torcedor – concluiu.

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