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Juan busca nova imagem e velho hábito: ser campeão com São Paulo

Fernando Dantas/Gazeta Press

RAIO- X
Nome: Juan Maldonado Jaimez Júnior
Posição: Lateral esquerdo
Data e local de nascimento: 6 de junho de 1982, em São Paulo (SP)
Altura: 1,68 m
Peso: 66 kg
Clubes: Arsenal-ING (2001 a junho de 2003 e de setembro a dezembro de 2003); Millwall-ING (de julho de 2003 a agosto de 2003); Fluminense (2004 a 2005); Flamengo (2006 a 2010) e São Paulo (desde 2011)
Títulos: Campeonato Brasileiro (2009); Copa do Brasil (2006); Copa da Inglaterra (2001/02) e Campeonato Carioca (2005, 2007, 2008 e 2009)


Em 4 janeiro deste ano, Juan realizou um sonho que perseguia desde quando nasceu: foi apresentado oficialmente para vestir pela primeira vez, como profissional, a camisa são-paulina que sempre usou como torcedor. Quase oito meses depois, o lateral esquerdo percebe que os mais de seis anos nas categorias de base do clube ainda pesam menos do que os dez anos que ficou longe do Morumbi.
No estádio que sempre rondou sua infância vivida no Jardim Andrande, nas proximidades da arena do Tricolor, ele viu, aos 16 anos, Raí voltar da França e já reestrear fazendo gol na vitória por 3 a 1 sobre o Corinthians que valeu o título paulista de 1998. Na comemoração do jogo que mais marcou a sua vida como torcedor, veio o sonho de repetir as atuações de Serginho na posição que escolheu.
Mas Juan, contemporâneo de Kaká no clube, foi vendido ao Arsenal, da Inglaterra, antes de jogar como profissional do Tricolor. De lá para cá, destacou-se pelo Flamengo não só por conquistas, mas por dois episódios, ambos em 2009: soltou um palavrão para protestar com o preparador físico Riva Carli (que reencontrou neste ano no São Paulo) ao ouvir a ordem para fazer 40 minutos de corrida e, na decisão do Carioca, o botafoguense Maicosuel levava a bola de um pé para outro até o lateral o derrubar e deitar sobre seu corpo com ameaças ao pé do ouvido pela graça.
O jogador sabe que tudo isso o ronda e, talvez, gere as vaias que têm se tornado frequentes contra ele em jogos no Morumbi. Mas crê que a visão mudará com o tempo, quando a torcida o conhecer mais. E só pensa em repetir no timbe do coração, dentro de campo, o que já fez em todos os clubes em que esteve vinculado: ser campeão. "Eu ficava de fora do campo, da arquibancada. Sei como é", disse Juan em 30 minutos de entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.Net.
Gazeta Esportiva.Net: Você é são-paulino. Qual o peso de atuar como profissional no time do coração?
Juan: É uma sensação boa. Gosto do time, sempre fui ao estádio torcer pelo São Paulo. Faz com que me dedique ainda mais, dá orgulho e prazer de vir trabalhar e honrar esta camisa dentro de campo. As coisas sendo assim, têm tudo para dar certo. Ajuda muito.
GE.Net: Onde você cresceu?
Juan: Perto do estádio do Morumbi, no Jardim Andrade.
GE.Net: Então sua vida sempre foi em torno do Morumbi?
Juan: Sim. Hoje não estou morando ali porque o CCT [da Barra Funda] é longe, mas a minha família mora lá e é onde estou sempre. Sempre morei ali antes de sair de São Paulo.

GE.Net: Em que setor do Morumbi costumava ficar?
Juan: Na arquibancada. Mas, como eu jogava no São Paulo, se eles arrumassem e conseguíssemos entrar, eu assistia de onde dava.

GE.Net: Era um torcedor que reclamava muito?
Juan: Eu era mais tranquilo, talvez por jogar e entender como as coisas são. Eu ficava mais torcendo mesmo, incentivando para o São Paulo ganhar.

GE.Net: Qual o jogo mais te marcou como torcedor no Morumbi?
Juan: O que o São Paulo foi campeão paulista na volta do Raí, com gol dele. Eu gostava muito de ver este time jogar, porque tinha o Serginho e o Denílson jogando pelo lado esquerdo.

Lateral demonstra tranquilidade para explicar seus planos e a imagem ruim da passagem no Flamengo

GE.Net: O Serginho é um modelo?
Juan: Dos que vi jogar no São Paulo como lateral, foi o grande nome. Quando eu era muito criança, via os jogadores, mas não tinha tanto entendimento. Sabia quando o cara era bom, mas não olhar e analisar as suas características. Quando cresci um pouco, vi o Serginho em uma fase sensacional no São Paulo, jogando muito. Gostava muito de vê-lo jogar.
GE.Net: É a única inspiração?
Juan: O grande nome é o Roberto Carlos quando se fala em lateral da nossa geração. É um cara que marcou, titular de um grande clube e da seleção brasileira. É uma referência.

GE.Net: Enquanto você estava fora do São Paulo, torcia pelo clube?
Juan: Com o tempo você vai vendo como são as coisas no futebol... Mas é claro que, em jogos e finais de Libertadores que eu não estava, se eu pudesse escolher, era que o São Paulo vencesse, por ter jogado aqui, pelo carinho que tenho pelo clube e por conhecer algumas pessoas daqui. Em jogos deste nível, eu torcia.

GE.Net: Por ser são-paulino e formado nas categorias de base do clube, se sentia em dívida por não ter atuado no time profissional?
Juan: Não sei se é dívida. Tinha uma coisa de 'pô, cresci ali, é a minha cidade, seria bom se eu voltasse'. Hoje penso em retribuir, não só pelo prazer que tenho de jogar pelo São Paulo, mas pelo que o São Paulo fez na minha formação como jogador e pessoa. Isso faz com que me dedique mais e tenha mais prazer para ajudar o São Paulo a conquistar títulos. É uma motivação a mais que ajuda a render, jogar bem e no dia a dia, que é desgastante.

GE.Net: Você falou em dia a dia desgastante. Esta volta ao clube está sendo como você imaginou?
Juan: Tinha imaginado tudo de melhor, perfeito, mesmo sabendo que a perfeição não existe. Graças a Deus, as coisas vêm acontecendo, melhorando e começando a andar do jeito que eu gostaria. Preciso trabalhar para melhorar ainda mais.
GE.Net: Você já disse que precisava fazer um gol para diminuir as cobranças. Mas gols seus nunca foram tão frequentes. Por que precisava tanto disso e não de uma assistência, que é mais comum para um lateral?
Juan: O gol marca o torcedor quando você ajuda efetivamente no placar do jogo. Pelo momento, eu estava precisando fazer alguma coisa que chamasse a atenção do torcedor, de ajudar realmente a equipe sendo mais efetivo na vitória. Foi até engraçado que falei e, no dia seguinte, saiu. Foi bem legal.


Acervo/Gazeta Press
Juan era um dos torcedores nas arquibancadas do Morumbi que viu este time ser campeão paulista em 1998

GE.Net: Torcedores cobram que o Henrique Miranda seja titular para privilegiar quem vem da base. Como você, sendo também um prata da casa, encara isso?
Juan: Tenho identidade com o São Paulo. Por não ter vindo da base direto para o profissional, as pessoas não têm muito essa visão de que fui formado aqui. Tudo isso é natural. Ficaram acostumados a me ver jogando pelo Flamengo e não sabem que sou de São Paulo e joguei seis anos nas categorias de base aqui por não ter ficado tanto tempo.

GE.Net: Sua posição é carente na seleção. Como você trabalha uma nova convocação na sua cabeça?
Juan: Claro que penso em seleção. Mas é um degrau subido de cada vez para, lá na frente, buscar a seleção. Sei que tenho que melhorar, trabalhar e manter uma regularidade muito alta para voltar.

GE.Net: Você chegou a ser titular da seleção em um momento de muita pressão sobre o Dunga, em um 0 a 0 com a Bolívia, pelas Eliminatórias, no Engenhão...
Juan: Só joguei esse jogo. O time não vinha de bem com a torcida, tanto que o estádio não estava cheio como normalmente fica em jogo da seleção. A pressão era grande para conseguirmos o resultado dentro de casa. Infelizmente não ganhamos, mas, para mim, foi uma oportunidade única que apareceu. Fico orgulhoso por ter vestido a camisa da seleção.

GE.Net: Como foi a conversa com o Dunga? Ele te deu esperanças de ser convocado mais vezes e ir à Copa do Mundo?
Juan: Ele me passou muita confiança para jogar. Tanto ele quanto os jogadores me deram moral. Foi muito legal viver este ambiente de seleção e faz com que eu queira ainda mais voltar. É um ambiente bom.

GE.Net: O fato de ser uma posição carente gera ainda mais cobranças na seleção. Você está preparado para enfrentar a pressão de ser o lateral esquerdo da seleção em uma Copa do Mundo no Brasil?
Juan: Estou melhorando, me sentido muito bem dentro de campo, fisicamente e tecnicamente. Talvez como nunca tenha me sentido antes. Claro que isso ajuda muito, mas tenho que manter um nível de atuação mais alto, ter uma regularidade maior para voltar a pensar de fato em seleção. Ainda tenho que passar por algumas etapas.


Acervo Pessoal
Lateral esquerdo já vestiu medalhas com a camisa são-paulina nas categorias de base

GE.Net: Entre essas etapas está conquistar de vez quem está te vaiando?
Juan: Isso faz parte. Ninguém agrada a todos ou é unânime. Ainda mais no futebol, que oscila muito, um dia você joga bem, outro mal. Tenho que melhorar e me manter como titular, ter um nível alto de atuação, ainda mais pensando em seleção. Não adianta pensar em jogar bem um jogo, depois ir mal em dois. Tem que estar bem em todos os jogos, com nível e regularidade muito alta. Quero buscar isso, voltar a ser decisivo como era no Flamengo. Estou me sentindo bem, com confiança, isso ajuda muito a pensar em seleção.
GE.Net: Você tem se mostrado tranquilo no São Paulo. Quando é vaiado e xingado, assume a responsabilidade em campo sozinho mesmo dizendo saber que a culpa não é sua. Mudou alguma coisa?
Juan: Sempre fui bem tranquilo, dentro e fora de campo. Isso vem com a maturidade, um pouco mais de experiência. Se acontece quando você é mais novo, acaba mexendo. Mas fui aprendendo a lidar com as situações do futebol. Sei que, quando uma equipe grande joga dentro de casa e não vence, vai ter cobrança. Independentemente se o time jogou bem ou mal, se mereceu o resultado, o torcedor quer ver o time vencer dentro da sua casa. Acaba vindo a cobrança e, com o tempo, vamos sabendo lidar com essa paixão.

GE.Net: Mas você ter enfiado o dedo na cara do Maicosuel passou uma outra imagem. Você se arrepende?
Juan: Dentro de campo, buscando seu objetivo, seu máximo, a vitória, às vezes você toma uma atitude que não tomaria fora de campo. Ali, me entrego até o limite. E teve uma repercussão muito maior do que deveria. Não vou dizer que foi certo, mas foi uma lição, um aprendizado que me ajudou muito na minha maturidade, crescimento, experiência. Pelo que passei depois, com a repercussão negativa, acabei aprendendo.

GE.Net: A torcida costuma gostar quando algum jogador toma uma atitude como aquela, ainda mais em um clássico, um jogo decisivo, como exemplo de alguém que defende a camisa. Você diz que não é desse jeito, mas será que repetir isso no São Paulo não poderia conquistar quem te vaia?
Juan: É uma situação de jogo. Independentemente disso, não posso ter um comportamento errado dentro de campo e influenciar as pessoas de forma errada. Mas a minha vontade e determinação de defender a camisa do São Paulo com certeza são muito grandes. Tenho que procurar fazer isso de outras maneiras. Dentro de campo, buscar as vitórias, se entregar e se dedicar mesmo ao clube. Aí as pessoas vão vendo minha forma de ser, me conhecendo, e acabarão reconhecendo o meu trabalho.
GE.Net: Essa imagem e a discussão com o Riva Carli no Flamengo te marcaram...
Juan: Mas isso nunca me preocupou. Eu me conheço, sei que não sou da maneira que as pessoas que têm essa impressão pensam. Conheço meu jeito de ser, minha personalidade. Eu sabia que o que diziam não era verdade. Fiquei bem tranquilo. Não fiquei pensando: ?vou ter que mudar meu jeito de ser para mudar essa opinião'. Nunca fiz nada forçado nem deixei de ser o que sou. Com o tempo, as pessoas vão me conhecendo, vendo como sou como profissional também. Isso tem acontecido.
Acervo Pessoal

Da geração de Kaká (o segundo da esquerda para a direita do degrau de cima), Juan (o primeiro do degrau de baixo) sempre admirou jogadores de seu time, como o hoje aposentado meia-atacante Caio


GE.Net: Como foi seu reencontro com o Riva Carli no São Paulo?
Juan: Muito tranquilo. O que aconteceu teve uma repercussão também exagerada, não refletiu o caso. Quando chegamos, ele deixou bem claro que não tem mágoa nem nada. Falei um palavrão que não foi nem diretamente para ele. No próprio dia, conversamos e ele nem sabia de nada o que estava acontecendo porque não ouviu. Nunca tive problemas com a pessoa dele. Conversávamos mesmo na época do Flamengo. Mas falavam que tínhamos problema e não nos gostávamos. Não era a realidade.

GE.Net: O que aconteceu então?
Juan: Eu estava bem cansado, conversei com ele, virei as costas e fui embora. O que eu deveria ter só pensado acabou saindo. As pessoas colocam de uma forma muito maior do que realmente foi, principalmente pela relação que tínhamos antes dentro do clube. Sempre deixei claro que nunca tive problema nenhum com ele. E aqui no São Paulo estávamos sempre nos falando, conversando, ele me perguntava como eu estava me sentindo. Até fazíamos brincadeiras.

GE.Net: Dá para ver que aquele episódio te incomodou...
Juan: Incomodou porque teve uma repercussão exagerada e muito negativa de uma coisa que não era verdade, sabe? As pessoas começam a falar do que não sabem, entendeu? É claro que isso incomoda. Mas não vim para São Paulo preocupado em mudar a minha imagem porque sei como sou, a minha personalidade. E também não vim com mágoa achando que reencontrar o Riva Carli seria um problema. Como não foi. Mesmo lá no Flamengo, depois do problema, antes de ele sair, nos falávamos normalmente. Ele também, quando chegou, falou que não tinha problema algum, que não foi nada daquilo que tinha acontecido. A prova de tudo isso é a relação que tivemos aqui. Correu tudo bem.

GE.Net: Como tudo está resolvido, você aceita ser uma prova de que ele não pegava tão pesado como falam, já que não se machucou neste ano?
Juan: (Risos) Não tenho nem o que falar dele. Estou me sentindo muito bem fisicamente. Cheguei a falar isso para ele, que me sinto bem como há muito tempo não sentia. Mostra que a nossa relação foi boa.


Djalma Vassão/Gazeta Press
Juan admite cansaço com tantas partidas seguidos, mas diz que atuar pelo São Paulo supera tudo

GE.Net: Você sofreu com lesões sérias no Flamengo desde 2009, mas hoje é um dos três atletas do elenco com mais jogos no ano. Como você explica o fato de ser exceção em uma defesa que tem tantos desfalques por contusão?
Juan: Nem gosto de ficar falando esse negócio de me machucar porque começa a falar e é fogo... (risos) Na minha carreira, tive pouquíssimas lesões. No ano retrasado, tive duas quase uma seguida da outra, o que me atrapalhou bastante, demorou para que eu voltasse a me sentir bem dentro de campo. Fico feliz de estar há quase dois anos sem me machucar. Tem que trabalhar, fazer as coisas direitinho para não ter lesão. E agradecer a Deus, né? Porque essas coisas podem acontecer a qualquer momento. Mas tenho poucas lesões.

GE.Net: No fim dos jogos você não chega a pensar que está desgastado e não vai conseguir atuar no próximo?
Juan: Em alguns momentos vejo que estou cansado. Mas aí você realmente descansa e tem essa motivação de jogar no São Paulo, honrar esta camisa e passar por cima de qualquer coisa para, quando entrar em campo, buscar os resultados e os objetivos que temos. Não tem jeito.

GE.Net: Você não está atacando tanto quanto no Flamengo, mas não se defende tanto quanto fazia com o Paulo César Carpegiani. Isso está te ajudando?
Juan: Hoje tenho um pouco mais de liberdade para atacar e jogar como gosto, podendo utilizar as minhas principais qualidades. Graças a Deus, as coisas vêm acontecendo, tenho conseguido manter uma regularidade, um nível mais alto. Claro que o fato de ter um pouco mais de liberdade ajuda no meu rendimento.

GE.Net: Lá no Flamengo, você tinha muita liberdade em um 3-5-2. Com mais responsabilidade de marcar em um 4-4-2, se sente mais completo?
Juan: Por ter jogado de forma mais defensiva no começo do ano, estou marcando e fazendo algumas coisas melhor do que naquela época. E tenho um pouquinho mais de experiência, isso ajuda em algumas situações. É trabalhar e torcer para que as coisas aconteçam bem.


Sergio Barzaghi/Gazeta Press
Novamente livre com Adilson Batista, camisa 6 busca primeiro gol no Morumbi para diminuir vaias

GE.Net: O que você tem feito melhor?
Juan: Tenho jogado melhor em setores do campo que eu passava pouco na época do Flamengo. Eu tinha muita liberdade e muitas vezes ia para o meio, para a direita, e às vezes não defendia tanto, pela forma como jogávamos. Hoje tenho me posicionado melhor, faço bem minhas obrigações táticas. Tenho marcado melhor. E estou mais experiente, com um pouco mais calma para fazer a jogada. Com isso, você tem uma porcentagem de erro menor, o que de certa forma ajuda o time e o meu rendimento melhora dentro de campo.
GE.Net: Por ficar mais na defesa do que no Flamengo, você acha que voltou a ser uma surpresa?
Juan: Eu vinha de uma forma bem defensiva antes. O Adilson fez uma pequena mudança para eu conseguir chegar ao ataque. Um lateral tem que saber o momento de ser uma surpresa vindo de trás para aproveitar os espaços do campo e ajudar o time a criar as jogadas.

GE.Net: Você demonstrou bastante tranquilidade em suas palavras durante toda a entrevista. Quanto a sua experiência de morar sozinho na Inglaterra aos 19 anos ajuda nisso?
Juan: Uma experiência fora de casa realmente ajuda muito. Você acaba crescendo e amadurecendo muito rápido. Eu já era e sempre fui bem tranquilo. Indo para lá, conhecendo um pouco da cultura, vendo como as coisas são, claro que ajuda.

GE.Net: Então foi uma boa passagem?
Juan: O que cresci como pessoa e jogador na minha passagem por lá fez com que eu me tornasse quem sou hoje. Cresci muito, tive uma melhora técnica e tática muito grande lá que me ajudou muito quando voltei ao Brasil.

GE.Net: Você é da geração do Kaká nas categorias de base do São Paulo. Ainda tem contato com aquele pessoal?
Juan: De vez em quando encontro com quem mora aqui em São Paulo e revivo aqueles momentos.

GE.Net: Com quem você mais fala daquela geração?
Juan: Tenho um grande amigo que mora aqui em São Paulo e acabou não jogando, que é o Thiago, era um meia-atacante que era titular até o juvenil ou o junior. Joguei mais com ele no dente de leite e no infantil. Nós nos encontramos bastante.

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