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O Tricolor não merecia vencer

Na partida que antecedia os clássicos contra Palmeiras e Santos, pelas duas últimas rodadas do primeiro turno do Brasileirão, Adílson Batista mostrou ousadia. Ele escalou força máxima contra o lanterna América-MG, apostando que uma boa vitória daria a confiança necessária ao São Paulo para encarar dois de seus maiores rivais. A atuação convincente, porém, não veio e o empate por 1 a 1 trouxe ainda mais preocupação. Para piorar, o time perdeu Lucas, que levou o terceiro cartão amarelo e não vai encarar o Verdão no domingo.


(Foto: Ramon Bitencourt)

Mesmo sem merecer, o São Paulo esteve muito próximo de pular para a vice-liderança do Brasileiro. Marlos marcou para o Tricolor aos 40 do segundo tempo, mas Kempes empatou dois minutos depois e deixou o placar mais justo. Os gols deram um toque de emoção a uma partida monótona. “Não soubemos segurar o resultado no fim e temos de trabalhar para evitar que isso se repita”, lamentou Lucas.
Na Arena do Jacaré, Adílson Batista tentou repetir as boas apresentações que o São Paulo tem mostrado como visitante neste Brasileirão. Desta vez, porém, seu time teve pela frente um rival que não procurou se impor em casa. Com isso, os contra-ataques, maior arma do Tricolor, perderam a eficácia. A principal dificuldade do time de Adílson tem sido lidar com a obrigação de atacar. Sem um atacante de área, a equipe tricolor só conta com a opção de usar a velocidade.
Rivaldo, a exemplo de outros jogos, tentou se adiantar e jogar entre os zagueiros adversários, mas lhe faltou a desenvoltura para isso.
No primeiro tempo, o São Paulo até começou melhor, mas só foi para o vestiário com o empate graças a boas intervenções de Rogério Ceni.
Os são-paulinos têm a lamentar o cartão amarelo infantil levado por Lucas, que o tirou do clássico contra o Palmeiras. No meio de campo, o garoto cometeu uma falta desnecessária, ainda na etapa inicial da partida.
Lucas, por sinal, outra vez rendeu abaixo do esperado, prendendo demais a bola. Frequentemente, a aposta nas arrancadas, sua principal característica, tem se confundido com insistência em resolver tudo sozinho.
Nem a bronca indireta de Rivaldo, que há algum tempo reclamou do individualismo de alguns novatos, tem funcionado.
Ao seu lado no ataque, o artilheiro do São Paulo no ano pouco fez. Dagoberto, 17 gols e 14 assistências em 2011, teve atuação apática e deu lugar a Fernandinho aos 20 minutos do segundo tempo – em pouco tempo, o reserva teve uma participação bem mais eficiente.
Sentindo a dificuldade da equipe, Adílson também deu mais uma chance a Marlos. O meia, que substituiu Rivaldo nos 15 minutos finais, conseguiu balançar a rede, com mérito pessoal. Aos 40, ele cruzou para Wellington, que não conseguiu completar, mas pegou o rebote para abrir o placar. No lance seguinte, porém, a defesa afastou mal um cruzamento e Kempes pegou o rebote, com uma puxeta, para igualar o marcador.

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