Desde que foi contratado para substituir Paulo César Carpegiani, o técnico Adilson Batista tem sofrido para escalar o São Paulo. Excesso de jogadores machucados, suspensões e convocações para as Seleções Brasileira principal e sub-20 têm dificultado a vida do treinador. Exemplo: na partida contra o Ceará, pela Copa Sul-Americana, o banco de reservas teve um jogador a menos. Em alguns jogos do Brasileirão, ele tem sido obrigado a improvisar na zaga. E a preocupação poderá ser ainda maior para o fim de semana, quando o time terá o clássico contra o Palmeiras pela frente, no estádio do Morumbi.

Nesta quinta-feira, o Tricolor enfrentará o América-MG, em Sete Lagoas, pela 17ª rodada do nacional. E três jogadores importantíssimos entrarão em campo pendurados com dois cartões amarelos: o volante Wellington, o meia Lucas e o atacante Dagoberto. Quem for advertido ficará fora do duelo contra um dos maiores rivais do estado.



Por isso, a ordem é atuar com inteligência e evitar as reclamações com a arbitragem. Questionado sobre o assunto, Wellington disse que não está preocupado.

- Não vou mudar o meu jeito de jogar. Não faço muitas faltas, procuro sempre jogar com lealdade. Se o árbitro estiver atento, vai perceber isso e eu não vou tomar cartão – afirmou o camisa 8.

A suspensão de Wellington traria problemas para Adilson Batista, que já não pode contar com Denilson, machucado, no setor. No ataque, a situação seria ainda pior, já que o treinador tem apenas Fernandinho para a reserva (Willian José e Henrique, que seriam outras opções, estão na seleção sub-20). Nesse caso, o treinador teria de improvisar Cícero ou Rivaldo na frente.