São Paulo 2×2 Atlético PR


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O São Paulo deve lamentar por outra vez não ter conseguido vencer em casa.

O Furacão deve lamentar porque ficou mais perto da vitória e deixou a dita cuja escapar.

E o torcedor que compareceu ao Cícero Pompeu de Toledo está lamentando o mau desempenho são-paulino.

E todas as lamentações são justas no fraco jogo entre São Paulo e Atlético PR

Escalações

São Paulo – Rogério Ceni; Pirís, João Filipe, Zé Vitor e Juan. Denilson, Wellington, Ilsinho e Cícero; Lucas e Dagoberto

Atlético – PR – Renan Rocha; Edílson, Fabrício, Manoel e Paulinho; Devid, Robston, Fransérgio e Marcinho; Madson e Garcia

Pobre de futebol e de chances de gols

O primeiro tempo não foi bom.

Por conta dos desfalques, Adilson improvisou Zé Vitor ao lado de João Filipe na zaga.

Também recuou Welington, que atuou como segundo volante.

Ilsinho, mais livre, foi o terceiro e dividiu a responsabilidade da criação com Cícero.

A marcação do Atlético impediu o meio-campo são-paulino de ficar com a bola no ataque.

O Furacão não soube tirar proveito dos acertos defensivos.

Apesar da boa movimentação de Marcinho e Madson, não conseguiu criar nada com a bola no chão.

Mesmo assim…

Até os gols acontecerem, a vida dos goleiros estava tranquila.

Lucas, aos 7, e Marcinho, aos 11, chutaram para fora com relativo perigo.

O Furacão fez 1×0 num lance normal e previsível.

A falta de entrosamento da improvisada zaga anfitriã e a presença do inexperiente volante Zé Vitor nela, obviamente precisavam ser explorados.

Aos 20 Marcinho cobrou a falta, a zaga do São Paulo falhou e Fransérgio, livre, de cabeça, balançou a rede.

Quatro minutos depois, o time da casa, inoperante ofensivamente. igualou num lance individual de Ilsinho.

Ele driblou o defensor e acertou belo arremate de fora da área.

Houve outros 2 lances interessantes antes do intervalo.

Aos 40, após o chute de Cícero, o mesmo Ilsinho quase coneguiu a virada.

Aos 45, de novo depois do cruzamento de Marcinho, a redonda sobrou para Garcia, em posição duvidosa não soprada pelo apitador, perder a melhor oportunidade da fraca etapa inicial

São Paulo melhor

O futebol de Lucas começou a aparecer mais depois do período de descanso.

Cícero, sumido, também melhorou um pouco.

Por isso a equipe de Adilson passou ficar mais tempo com a bola no ataque e a dar espaços para os contragolpes visitantes.

Aos 10 minutos, Denilson se machucou e Jean o substituiu.

Aos 20, Renato trocou o fraco Garcia por Edigar, também atacante.

Por que não Dagoberto?

Aos 21, Rivaldo entrou na vaga de Ilsinho.

Eu também teria colocado o veterano, mas tiraria Dagoberto, que andava em campo, para escalar o pentacampeão mundial no comando do ataque;.

Entendi a idéia de Adilson. Ele quis usar Dagoberto na articulação.

Não deu certo.

Independentemente do desempenhos individual de Dagoberto, Adilson precisa ter cuidado, pois vai acabar sendo outro a confiar no cara errado, que ninguém sabe quando vai se esforçar e jogar para o time.

Contragolpe dá resultado

O Furacão, devido aos erros de passes, havia perdido boas chances de armar contragolpes perigosos.

Quando acertou, retomou a vantagem.

Edigar, aos 33, recebeu a bola de Marcinho e chutou no canto direito do gol defendido por Rogério Ceni.

Bonito arremate do atacante.

Abafa dá resultado

Os treinadores mexeram nos times logo após o 2×1.

Renato botou o volante Wendel no lugar de Robston.

Pretendia reforçar a marcação no meio.

Adilson decidiu arriscar com Fernandinho na vaga de Jean.

O canhoto insistiu nas jogadas individuais pela esquerda.

De lá, aos 45, Cícero cruzou e Rivaldo, como autêntico centroavante trombador, salvou sua equipe da derrota.

Ninguém saiu feliz do Morumbi com o 2×2.