O Furacão reencontra o técnico Adilson Batista - que trabalhou na equipe paranaense até junho - às 18h30m deste sábado, no Estádio do Morumbi. E o Rubro-Negro terá uma cara bastante diferente de quando era comandado pelo ex-treinador, atualmente no São Paulo. Em relação aos 11 atletas que Adilson mais escalou no Atlético-PR, são seis mudanças para o ‘time base’ de Renato Gaúcho.
Os únicos que permanecem no time titular são o goleiro Renan Rocha, o zagueiro Manoel, o lateral Paulinho, o volante Deivid e o meia Madson. O primeiro chegou a perder a titularidade para Márcio ainda na 'era Adilson', mas conseguiu recuperar com Renato. Já o Baixinho, que disputou sete dos 14 jogos com o técnico anterior, tornou-se titular absoluto com o atual comandante rubro-negro.
Por outro lado, seis titulares com Adilson Batista perderam a vaga no time com Renato Gaúcho. Rômulo, negociado com a Fiorentina-ITA, deu lugar a Edílson, reforço indicado pelo próprio Renato. Rafael Santos foi substituído por Fabrício. Na frente, Adaílton e Guerrón saíram para as entradas de Marcinho e Morro García. No meio, foram duas alterações: Robston e Paulo Baier por Cleber Santana e Kleberson. Os dois últimos, porém, estão suspensos e não podem atuar neste sábado.
Comparação dos times base do Furacão com os dois técnicos
Com Adilson Batista Com Renato Gaúcho
Renan Rocha Renan Rocha
Rômulo Edílson
Manoel Manoel
Rafael Santos Fabrício
Paulinho Paulinho
Deivid Deivid
Robston Cleber Santana
Paulo Baier Kleberson
Madson Madson
Adaílton Marcinho
Guerrón Morro García











Sem mágoa
Hoje técnico do São Paulo, Adilson Batista comentou sobre a saída do Atlético-PR. Ele comandou o Furacão entre o início de abril e o fim de junho. Foram 14 jogos, com quatro vitórias, quatro empates e seis derrotas. Com ele, o time não conseguiu se recuperar no Campeonato Paranaense e terminou na segunda posição. Já na Copa do Brasil, foi eliminado pelo Vasco nas quartas de final.
Adilson disse que a saída dele foi influenciada pela demissão do diretor de futebol Valmor Zimermman, que havia deixado o clube em maio.
- Não fiquei chateado da maneira que saí do Atlético. Eu aceitei mais em função do Valmor Zimermann, que era diretor de futebol. Quando ele saiu, já tinha pensando em sair. Não fiz isso porque estava no meio de um duelo contra o Vasco, pela Copa do Brasil. Não vou ficar aqui reclamando de nada. Aqui sempre vai ter um atleticano, que respeita demais o clube.