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Piazza, Matthaus e Dario Pereyra motivam improvisados do Tricolor

Piazza (à direita) era volante, mas formou a zaga titular no tri do Brasil em 1970

Sem opções principalmente na zaga, Adilson Batista tem recorrido a improvisações no setor. Mas, em vez de considerar a situação um problema, enxerga o recuo de meio-campistas para o miolo da defesa algo natural, que ocorreu inclusive com ele. E lembra de atletas que conquistaram até títulos mundiais fora de suas posições.
"O Zagallo acabou improvisando o Piazza em 1970 e ele fez uma bela de uma Copa. O Dario Pereyra era meia-esquerda e virou quarto-zagueiro. O Lothar Matthaus jogou Copa do Mundo de meia e depois foi lá para trás. Eu comecei como volante e o Levir [Culpi, técnico] me fez quarto-zagueiro, o que agradeço até hoje porque é muito mais tranquilo", recordou, definindo a polivalência como diferencial do comum para o útil. "Jogador bom é assim. O ruim fala: 'sou só ponta'."
Citando nomes como Piazza, volante que virou zagueiro titular do Brasil tricampeão do mundo em 1970, Dario Pereyra, ídolo uruguaio bicampeão brasileiro e tetracampeão paulista entre 1977 e 1988 pelo São Paulo, e Matthaus, líder da seleção alemã vencedora da Copa do Mundo de 1990 que passou de meia a líbero, Adilson minimiza os deslocamentos de Zé Vitor, Denilson e do hoje machucado Rodrigo Caio.
"Existem jogadores com o perfil de jogar no meio e atrás. Não vejo como problema, faz parte. É evidente que o jogador de ofício tem noção e tranquilidade maiores, mas acontece. Não vamos ficar aqui lamentando, reclamando. Encontraremos alternativas e teremos um time competitivo, forte, em busca da vitória", prometeu.
O treinador justifica sua aposta pela dedicação dos comandados. "Vou conversando, orientando, pedindo apoio, às vezes improvisando, e os atletas têm cumprido. Contra o Ceará, o Cícero foi quarto-zagueiro e o Piris virou central, o Rivaldo tem sido centroavante... Precisamos da colaboração de todos e os vejo empenhados a ajudar."
Quem mais tem agradado o chefe neste sentido é Cícero, que foi armador contra o Avaí, começou contra o Ceará no ataque e deve ser volante neste sábado, contra o Atlético-PR. E Adilson ainda o vê como alternativa na lateral esquerda, além de ter gostado de sua participação na defesa em meio à pressão cearense na derrota de quarta-feira.
Ex-zagueiro, o treinador só não cogita retomar a carreira após dez anos de aposentadoria para ajudar o Tricolor. "Comigo vai ter que ser com quatro volantes, tenho que me proteger porque estou 20kg acima do peso. Vamos ver se o Dario Pereyra, o Ricardo Rocha, o Lugano e o Oscar podem voltar a jogar", brincou, apontando defensores que fizeram história no Morumbi.

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