Os 19 pontos que separam as duas equipes na tabela do Campeonato Brasileiro indicam a grande diferença entre São Paulo e Atlético-PR. Terceiro colocado com 31 conquistados, o Tricolor está a apenas dois do líder Corinthians. Enquanto isso, na parte de baixo da tabela, o Furacão é o penúltimo colocado com 12, um a mais que o lanterna América-MG. Mas se a pontuação já indica a grande diferença das equipes na competição, a média de finalizações a cada gol marcado confirma o abismo entre os adversários desse sábado.




Em seis rodadas deste ano, o Atlético-PR já havia atingido a pior marca ofensiva na era dos pontos corridos, tendo marcado apenas uma vez. Atualmente, segue na lanterna quando o critério é o número de gols marcados: 13 em 15 rodadas. E não é por falta de tentativa. Com 203 finalizações, a equipe paranaense tem média de 15,6 arremates (em chutes ou cabeceios) a cada gol marcado, a pior entre os clubes da Série A.

O meia Marcinho, no entanto, não acredita que o fato de o time estar mal na tabela e a pressão exercida prejudiquem o ataque.

- Não acho que atrapalhe. Nosso momento agora é bem melhor do que há quatro rodadas. Existe mais confiança de arriscar as jogadas, os chutes e tentar algo diferente. Isto já é fruto do trabalho que o Renato (Gaúcho, treinador) vem fazendo. Acredito que a pressão não vá nos atrapalhar - acredita.

Enquanto isso, o São Paulo, dono do segundo melhor ataque da competição - perde apenas para o Flamengo -, com 25 gols marcados em 163 finalizações, tem a melhor média, com 6,5 a cada gol marcado. Dagoberto, com 38, é o que mais arrisca.

- É fácil quando temos jogadores talentosos, como o Lucas, o Dagoberto, o Fernandinho... O Cícero também vem ganhando espaço e eu procuro ajudar. O São Paulo tem por filosofia jogar para cima e, com isso, cria muitas oportunidades de gol - analisou Rivaldo.

São Paulo e Atlético-PR se enfrentam às 18h30m (horário de Brasília) deste sábado, no Morumbi, pela 16ª rodada. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em tempo real, com vídeos