Rivaldo estreou pelo São Paulo com um golaço, show e, em alguns momentos, atuou até mais recuado do que costuma, quase como um volante, durante toda a partida na virada por 3 a 2 sobre o Linense, em 3 de fevereiro. Desde a saída de Paulo César Carpegiani, que quase não lhe deu oportunidaes de repetir o desempenho da primeira partida, o meia virou titular absoluto. Mas ainda tem outra meta: jogar por 90 minutos novamente.
"Meus 90 minutos ficaram só na estreia por enquanto. Mas minha hora vai chegar e todos vão ver que tenho condições de jogar uma partida inteira", prometeu o camisa 10, repetindo o já costumeiro tom de irritação com as dúvidas em relação às suas condições físicas para entrar em campo frequentemente.
Com 39 anos, o melhor jogador do mundo em 1999, apesar de ser sempre sacado, mostra ter capacidade de suportar os confrontos. Foi titular por seis jogos seguidos e, dos oito compromissos ocorridos desde a saída de Carpegiani, participou de sete - todos desde o início.
"Estou tentando dar o máximo de mim pelo São Paulo. Descansei contra o Avaí, joguei contra o Ceará e estou à disposição para sábado. Estou preparado", assegurou o veterano, já se escalando para enfrentar o Atlético-PR. É esse o discurso que ele deve adotar quando Adilson Batista, mais uma vez, perguntar suas possibilidades de atuar.
Além de provar não ter limitações físicas, Rivaldo deseja ser ainda mais decisivo, e balançando as redes. Nessa quarta-feira, marcou seu terceiro gol pelo Tricolor, contra o Ceará - e dois deles foram sob o comando de Adilson. "Quem sabe, mais para frente, eu possa fazer mais gols."
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