Denilson sofre com os cartões vermelhos (Foto: Eduardo Viana)
A volta de Denilson ao São Paulo não tem sido fácil. Apesar da qualidade que tem dado ao time, principalmente na saída de bola, o volante tem tido problemas com a arbitragem. Em cinco jogos, o camisa 15 já soma duas expulsões.
Por onde passou, Denilson nunca foi rotulado como um jogador violento. Em cinco temporadas pelo Arsenal (ING), o jogador não sofreu nenhuma expulsão e sempre teve como característica ser um atleta que cometia poucas faltas.
Nos cinco jogos pelo Tricolor (quatro pelo Brasileirão e um pela Copa Sul-Americana), o são-paulino não soma uma média de faltas elevada. Pela competição Nacional ele tem uma média de apenas 1,8 faltas por jogo. O número é inferior a alguns companheiros de equipe como Lucas, Juan e Ivan Piris.
Um fator que pode estar atrapalhando Denilson é a readaptação ao futebol brasileiro. Jogando no velho continente há cinco temporadas, o camisa 15 está acostumado com jogadas mais duras, típicas do Campeonato Inglês. Por lá os árbitros costumam deixar o jogo rolar, apontando poucas infrações durante a partida.
Na sua primeira expulsão, contra o Coritiba, no Couto Pereira, o volante se mostrou irritado com as marcações do árbitro e disparou um palavrão. Resultado: cartão vermelho direto, julgamento no STJD e duas partidas de gancho.
Contra o Ceará, nesta última quarta, não foi o destempero que causou o cartão vermelho. Após levar um cartão amarelo, considerado injusto pelo próprio, Denilson, improvisado como zagueiro, chegou atrasado em uma jogada e tomou o segundo amarelo.
Uma das principais peças no time do São Paulo, Denilson terá que se readaptar ou colocar a cabeça no lugar. Nos dois jogos que foi expulso, seus companheiros passaram um baita sufoco...
Com a palavra:
Leonardo Gaciba, ex-árbitro de futebol, ao LANCENET!
"Tem algumas particulares no nosso país que temos que levar em conta. Jogar a Sul-Americana, Libertadores, é completamente diferente. No jogo entre Brasil e Alemanha temos até um exemplo. Uma falta do Fernandinho por traz, aqui era para amarelo, mas lá é passível de uma conversa. No futebol cada lugar tem um tipo interpretação. A cultura é diferente. Assim como falam que o jogador tem que se adaptar quando chega na Europa, ele tem que se adaptar quando volta para o Brasil também. Temos particularidades nossas. O próprio clube tem que colocar o jogador a par disso. É muito completamente diferente."
A volta de Denilson ao São Paulo não tem sido fácil. Apesar da qualidade que tem dado ao time, principalmente na saída de bola, o volante tem tido problemas com a arbitragem. Em cinco jogos, o camisa 15 já soma duas expulsões.
Por onde passou, Denilson nunca foi rotulado como um jogador violento. Em cinco temporadas pelo Arsenal (ING), o jogador não sofreu nenhuma expulsão e sempre teve como característica ser um atleta que cometia poucas faltas.
Nos cinco jogos pelo Tricolor (quatro pelo Brasileirão e um pela Copa Sul-Americana), o são-paulino não soma uma média de faltas elevada. Pela competição Nacional ele tem uma média de apenas 1,8 faltas por jogo. O número é inferior a alguns companheiros de equipe como Lucas, Juan e Ivan Piris.
Um fator que pode estar atrapalhando Denilson é a readaptação ao futebol brasileiro. Jogando no velho continente há cinco temporadas, o camisa 15 está acostumado com jogadas mais duras, típicas do Campeonato Inglês. Por lá os árbitros costumam deixar o jogo rolar, apontando poucas infrações durante a partida.
Na sua primeira expulsão, contra o Coritiba, no Couto Pereira, o volante se mostrou irritado com as marcações do árbitro e disparou um palavrão. Resultado: cartão vermelho direto, julgamento no STJD e duas partidas de gancho.
Contra o Ceará, nesta última quarta, não foi o destempero que causou o cartão vermelho. Após levar um cartão amarelo, considerado injusto pelo próprio, Denilson, improvisado como zagueiro, chegou atrasado em uma jogada e tomou o segundo amarelo.
Uma das principais peças no time do São Paulo, Denilson terá que se readaptar ou colocar a cabeça no lugar. Nos dois jogos que foi expulso, seus companheiros passaram um baita sufoco...
Com a palavra:
Leonardo Gaciba, ex-árbitro de futebol, ao LANCENET!
"Tem algumas particulares no nosso país que temos que levar em conta. Jogar a Sul-Americana, Libertadores, é completamente diferente. No jogo entre Brasil e Alemanha temos até um exemplo. Uma falta do Fernandinho por traz, aqui era para amarelo, mas lá é passível de uma conversa. No futebol cada lugar tem um tipo interpretação. A cultura é diferente. Assim como falam que o jogador tem que se adaptar quando chega na Europa, ele tem que se adaptar quando volta para o Brasil também. Temos particularidades nossas. O próprio clube tem que colocar o jogador a par disso. É muito completamente diferente."
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