Quando Denilson foi anunciado como reforço são-paulino para a temporada, muito se disse que ‘o bom filho à casa torna’. Porém, nem o torcedor mais fanático poderia acreditar que o camisa 15, literalmente, está em casa. Morando no CT da Barra Funda desde que chegou, dia 18 de julho, o volante está tão ambientado que sequer tem procurado um lugar para morar.

“A casa do meu pai fica muito longe (no Jardim Ângela, na Zona Sul de São Paulo) e tem a questão do trânsito. Por isso, conversei com o pessoal da diretoria para ver se era possível ficar no CT até conseguir um apartamento nesta região. Por isso, estou morando aqui e gostando muito, pois é muito sossegado”, ressaltou Denilson, ao MARCA BRASIL, enquanto mostrava sua ‘casa’ à reportagem.


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Diferentemente da grande maioria dos jogadores do elenco, que residem em outros lugares e que ficam nos 16 quartos do CT, apenas em dias de concentração, Denilson precisou procurar outras tarefas para fazer o tempo passar.

“Estou lendo o ‘Salomão, o Homem Mais Rico Que Já Existiu’ e, além disso, também aproveito o pouco tempo livre para ouvir música e navegar na internet”, revelou o camisa 15, que se diz fã de pagode e swingueira, especialmente, das bandas Bom Gosto, Revelação Exaltasamba, Parangolé, Harmonia do Samba e Psirico.

Além de não precisar pegar trânsito para chegar ao CT, outro fator que convenceu Denilson a se basear na casa são-paulina foi a questão da solidão. Solteiro, o jogador cansou de morar sozinho e não ter com quem conversar na Inglaterra.

“Sempre morei sem ninguém, fiquei cinco anos morando assim na Inglaterra. E isso atrapalhou bastante lá, pois me fechei muito, até pela questão da solidão. Mas hoje estou aqui, bastante feliz, tenho os colegas de clube que moram no CT para conversar”, explicou Denilson, que mesmo sendo mais experiente que a molecada são-paulina, tem apenas 23 anos e, ainda assim, prefere morar em seu local de trabalho.




Às vezes, visitas aos familiares

Mesmo vivendo a grande parte de seu tempo no CT, Denilson também faz visitas à sua antiga casa, no Jardim Ângela, onde moram seu pai e seus irmãos. Quando os treinos não são de manhã, vez por outra, o camisa 15 deixa sua ‘casa’ e ruma para a Zona Sul, para reencontrar a família.

“Quando vou na casa do meu pai, fico com meus amigos de infância, conversamos bastante. Levo o pessoal e os meus irmãos para passear no shopping. Também costumo ir na casa dos meus tios, que moram todos na região”, afirmou o jogador, que tem como passatempo predileto os jogos de futebol. No campo e também no videogame. “Quando vou para casa do meu pai, jogo videogame com meus irmãos. Inclusive preciso trazê-lo para ter outra opção de lazer”, finalizou.