"Favela é minha raiz. Favela que me viu nascer, só quem te conhece por dentro pode te entender”. Os versos de Arlindo Cruz definem com perfeição o sentimento de Denilson pelo Jardim Ângela. Sambista de carteirinha, o volante deixou a família e o bairro da periferia paulistana muito cedo. Aos 18 anos, trocou o Tricolor, clube que o revelou, pelo Arsenal. Passou cinco anos morando sozinho em Londres, e a saudade da calorosa comunidade do Jardim Ângela bateu forte. Denilson voltou ao São Paulo e ao bairro paulistano no mês passado. A convite do GLOBOESPORTE.COM, ele apresentou seu “berço” e explicou o motivo por que fincou raízes no local.
- É muito bom voltar depois de certo tempo e reencontrar seus amigos, pessoas que gostam de você de verdade. Gosto daqui pela simplicidade que o povo tem. Fazem a gente se sentir à vontade. É ótimo poder cumprimentar os amigos.
E haja cumprimentos. Mesmo em uma manhã fria e nublada, a presença de Denilson pelas ruas do bairro causa reboliço. Os conhecidos aparecem por todos os lados para trocar uma prosa e são retribuídos com abraços. Hoje, é tranquila a caminhada do jogador pelo Jardim Ângela, onde ele nasceu, cresceu e deu seus primeiros chutes. No entanto, isso nem sempre foi assim. O bairro já foi considerado pela ONU (Organização das Nações Unidas) a zona urbana mais perigosa do mundo. O camisa 15 são-paulino conta quais foram as mudanças no bairro que ele aprendeu a amar.
VEJA TAMBÉM
- Veja como deve ser a escalação do Tricolor contra o Vitória
- São Paulo vence Águia de Marabá e se aproxima das oitavas na Copa do Brasil.
- Veja a provável escalação do Tricolor para o jogo de hoje