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Consciência tática é a primeira lição de Lucas


O quarto jogo de Adilson Batista foi satisfatório em diversos aspectos. Além da vitória, obviamente, outros fatores foram exaltados pelo comandante e também por seus subordinados. A primeira grande evidência de evolução ficou por conta do sistema defensivo. Mesmo com inúmeros desfalques no setor (Xandão, Luiz Eduardo e Rodrigo Caio, que jogou no sacrifício durante boa parte do duelo e está vetado para a próxima rodada), foi a primeira vez sob o comando deste treinador que o Tricolor deixou o campo sem sofrer gols — nas três primeiras partidas, o time foi vazado sete vezes: duas contra o Atlético-GO, três diante do Coritiba e outras duas frente ao Vasco.


Foto: Fernando Borges/Terra

Dessa forma, há uma explicação para a melhoria da equipe. Irritado com as inúmeras bobeiras da zaga nos últimos jogos, Adilson bateu na tecla que, pela certa inexperiência da defesa e também pela falta de entrosamento, os jogadores ofensivos precisariam ter a consciência de ajudar na marcação desde o ataque. E isso foi feito, literalmente diante do Bahia, na quinta-feira passada.

Mais do que não sofrer gols, os são-paulinos, usando deste artifício imposto pelo treinador, conseguiram dois gols assim. Primeiro com Dagoberto, que roubou a bola de Ávine na intermediária e fez o gol. Depois com Lucas, que desarmou o zagueiro Titi, também no meio de campo, e fechou o placar em 3 a 0.
“O Adilson e também o Rogério Ceni nos cobram bastante sobre essa consciência desde lá na frente. E isso, de fato, facilitou no jogo. Daqui para frente, temos que pensar primeiro em marcar e, depois, em atacar”, sentenciou Lucas, um dos mais jovens do elenco, mas que tem mostrado disciplina tática durante os jogos.

Autor de um dos gols do triunfo, o camisa 7 também conseguiu ver a importância da marcação. Não só na questão de não sofrer gols, mas sim de fazer.
“Sempre procuro dar o máximo na marcação. Estava 2 a 0 e nos preocupamos em não expor a zaga. Mas naquele lance percebi que, no domínio, o adversário (Titi) adiantou muito a bola e a única opção era o passe para o lateral-esquerdo. Fechei o passe e fui feliz”, ressaltou o jovem, que também ‘descobriu’ a receita para continuar perseguindo os líderes do Brasileirão — em terceiro, o Tricolor tem três pontos a menos do que o Corinthians.

“Temos que jogar com inteligência e sempre aproveitar as falhas dos adversários. O importante é ter posse de bola, controlar o jogo e não vacilar”, finalizou o meia são-paulino.


Foto: Fernando Borges/Terra

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